quinta-feira, 5 de fevereiro de 2009

SEMPRE DO TEU LADO

O livro Sempre do Teu Lado de Maria Teresa Maia Gonzalez foi objecto de leitura orientada nas aulas de Língua Portuguesa do 7ºB. A este propósito, o Cata-Letras publicará alguns trabalhos efectuados pelos alunos da turma, a começar por um resumo da obra e a opinião da Joana Eloy e do João Batista sobre a história.


Carta de um Cão - Editorial Verbo


Não se trata verdadeiramente de uma carta como as que estudámos, mas de uma história em que o narrador, participante, é um cão chamado Félix que decide, já velho, transmitir ao seu dono recordações dos momentos que passaram juntos.


No início da história, Félix está já velho, mas recua no tempo para recordar os momentos, as paixões e as aventuras que viveu com o seu dono, Guilherme, desde que lhe foi oferecido pelo padrinho, no seu décimo segundo aniversário, até ao final da vida do narrador, quando Guilherme é já adulto.


A relação de amizade começa desde logo a desenvolver-se e Guilherme conta a Félix que estava muito triste com o divórcio dos pais e que estava a entrar na adolescência. Guilherme teve alguma dificuldade em ultrapassar a separação dos pais, mas com a ajuda de Félix, a sua vida tornou-se mais fácil.


Ao longo da história apercebemo-nos de que a ligação de amizade e de cumplicidade entre Félix e Guilherme vai crescendo e que têm muito carinho, um pelo outro. Eles tornam-se amigos de verdade e grandes confidentes.


O narrador acompanha Guilherme em todos os bons e os maus momentos da sua vida, ajudando-o a ultrapassar os problemas e festejando com ele as suas vitórias e sucessos.


No entanto, Guilherme vai crescendo, chega o dia do seu casamento e sai de casa da sua mãe.
Para Félix, o facto da namorada/mulher do Guilherme não gostar de cães deixa-o triste, e mais triste fica ainda quando constata que vai deixar de viver com o seu dono e amigo.


Mas como o mais importante para Félix é que Guilherme seja feliz, acaba por aceitar a situação e continua a sua vida com a mãe de Guilherme, contando com a visita do seu dono apenas de quinze em quinze dias.


Com o passar do tempo, as forças de Félix vão enfraquecendo e, quando a mãe do Guilherme vê que o cão está mesmo muito doente, telefona ao filho.
Félix não fica muito contente com o telefonema porque sabe que vai incomodar o Guilherme, mas, bem lá no fundo, sabe que já não irá viver por muito mais tempo e fica ansiosamente à espera que o seu dono chegue, mesmo a tempo de o fazer muito feliz antes de adormecer para sempre.


Opinião sobre a obra:
Este é um bom livro para quem gosta de cães e é, ao mesmo tempo, divertido e emocionante.
Tal como é dito na contracapa do livro, esta história é “um hino à amizade”, e podemos concluir que, apesar de ser um animal irracional, o cão consegue ser melhor amigo do que algumas pessoas: ele percebe tudo, dá carinho, é confidente, está sempre do nosso lado, e não pede nada em troca.


Joana Eloy, n.º9 e João Baptista, n.º 10 (7.º B)

2 comentários:

Anónimo disse...

FALA SOBRE A AMIZADE ENTRE O CÃO E O DONO. GOSTEI DO LIVRO TODO MENOS DO FIM NÃO GOSTEI QUE O CÃO TIVESSE MORRIDO.

Anónimo disse...

JOÃO BAPTISTA É COM "P"