quinta-feira, 23 de dezembro de 2010

Feliz Natal


No Natal...


No Natal, celebra-se o nascimento de Jesus.
No Natal, prepara-se o Presépio e a Árvore.
No Natal, faz-se a maior e mais bela festa do ano.
No Natal, o Pai Natal está sempre de serviço!

Autores: Carlos Alexandre – nº 5; Francisco Henriques – nº 9; Isaura Oliveira – nº 13; Joana Sousa – nº 14 e Mariana Fernandes – nº 17 – 5º C





Cartas ao Pai Natal

Querido Pai Natal:

Olá, Pai Natal! Estás bem?

Nós somos a Ana Beatriz e a Daniela, da Turma 6º B do Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Poiares.
Pai Natal, como estamos em crise, temos de poupar nas prendas, nós sabemos, mas gostávamos de receber alguma coisa...
Eu, a Ana, gostava de receber um “Cluedo”, roupa nova ou um telemóvel Touchscreen, mas podes escolher só uma destas prendas, a que achares mais apropriada.
A Daniela queria LPs, o “Creationary” ou o Pes 2011 para PS2, mas, olha, Pai Natal, podes também escolher só uma destas prendas para, assim, chegar, também para os outros meninos e meninas que te vão pedir... E também não nos esquecemos daqueles meninos mais carenciados e que, se calhar, nem vão ter nada.
E já agora, Pai Natal, queríamos tanto a Paz no Mundo!

Um grande beijinho das tuas amigas.

Autoras: Ana Beatriz – nº 2 e Daniela Barreira – nº 12 – 6º B





Querido Pai Natal:

Olá Amiguinho! Está mesmo bem e preparado para a tua longa e cansativa viagem até às nossas casas? Cá te esperamos!
Mas vamos apresentar-nos: nós somos a Emília e o João e somos alunos da Turma 6º B do Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Poiares e pensamos que nos temos portado bem...
Pai Natal, eu, a Emília, gostava que me trouxesses, no teu saco, um telemóvel, uns brincos de prata, um “puzzle” de Portugal e o meu colega João queria uma PS3, um jogo da “Shadow Zone”, uma raqueta de pingue-pongue, um telemóvel e uma “Wii”.
Se calhar, estamos a pedir muito, principalmente o João, mas vá lá...
Pai Natal, não te esqueças, também, dos meninos que têm muito poucos brinquedos!

Muitos beijinhos para ti.

Autores: Emília Duarte – nº 18 e João Amaro – nº 21- 6º B



Poemas de Natal


No Natal...
Estamos presentes
E damos presentes...
E, ao darmos presentes...
Somos também, nós mesmos, presentes!!!

As férias de Natal
Acabam de chegar
E com elas, à porta
É mesmo só brincar!

A Árvore de Natal
Tem o Presépio a condizer:
O Menino Jesus, nas palhinhas;
Maria e José, a ver!

Na altura de receber
Tudo se dirige ao Pinheiro;
Pode encontrar brinquedos
Ou até mesmo dinheiro!

O Natal, para nós
É época de nascimento;
Há apenas alegria
E não se quer sofrimento!

É altura das campanhas
De amor e solidariedade;
Para darmos às crianças
E às pessoas de mais idade!

Autoras: Célia Subtil – nº 9 e Cláudia José – nº 10 – 6º B



No Natal, há muitas prendas
Com a Família vamos estar,
Porque o menino Jesus nasceu,
E temos que comemorar!

Autores: David Ferreira – nº 13 e Osvaldo Serra – nº 22 – 6º B


O Pai Natal
Já está a chegar;
E com ele vêm as prendas
Que nos vai entregar!

O Natal é uma festa
Para celebrar,
Com todas as pessoas
Que estamos a amar!

O Menino Jesus
Vamos visitar;
Levar-lhe uma prenda
Para lhe agradar!

Autores: Carlos Simões – nº 4 e Francisco Silva – nº 19 – 6º B



A Árvore de Natal
Toda enfeitada
Com bolas e estrelas
Parece encantada!

O Natal é belo
Com tudo a brilhar
E com as casas cheias
De luzes a piscar!

O Natal é grandioso
Com tantos presentes
Dados pelo Pai Natal
Que nos deixa contentes!

Todos gostam de receber,
Mas também tem que se dar
Para que toda a gente
Saiba o que é amar!

Depois do Natal
E de as prendas abrir,
Novo Ano vai começar,
Com todos a sorrir!

Será um ano diferente
Com outras esperanças,
Mais ideias novas
E muitas lembranças!

Autores: Diana Assunção – nº 15 e Diogo Francisco – nº 16 – 6º B


No Natal, todos pensam em Jesus, em Paz e Amor
E também em doces, na lareira e no calor...
Filmes natalícios aparecem na televisão

E até a neve começa a cair no chão!
No Presépio, ficam Maria, Jesus e José
E o Pai Natal desce, então, pela chaminé...

Autores: Célia Silva – nº 7 e Diogo Duarte nº 17 – 6º B


Eu queria um presente,
Meu Querido Pai Natal!
E mesmo um presente simples,
Será sempre o ideal!

Autores: Helena Beatriz – nº 20 e Kevin Silva – nº 26 – 6º B


Veste-se de vermelho
E tem uma grande barriga;
O seu nome é Nicolau
E tem uma história antiga!

Quando todos estão a dormir
Lá chega, todo pimpão;
Desce pela chaminé
E deixa sempre um presentão!

Autores: Carlos Quintino – nº 5 e Carolina Martins – nº 6 - 6º B


Em vez de só receber,
Também devemos dar;
Esta é uma forma simples
De os outros ajudar!

Árvores e Presépios,
Vamos juntos colorir!
Para mais alegria

Se fazer sentir!

Autores: Pedro – nº 23 e Queila – nº 24 – 6º B


É dia de Natal
E vamos celebrar,
Com a família toda junta
E prendas desembrulhar!

É dia de Natal
Há luzes a brilhar!
 ficamos felizes
Com o Pai Natal a chegar!

Autoras: Célia Simões – nº 8 e Sofia – nº 25 – 6º B

O Natal é dar e receber prendas.
O Natal é estar com a Família.
O Natal é fazer o Presépio
O Natal é ver todos felizes.

E o Pai Natal está no coração das crianças!

Autores: Afonso Magalhães – nº 1 e Archie Kennedy – nº 3 – 6º B


Mais cartas ao Pai Natal...
Olá, Querido Pai Natal!

Somos dois colegas da Turma 6º D do Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Poiares e estamos a escrever-te esta carta para te pedir umas prendinhas neste Natal.

Eu chamo-me André e a minha colega é a Catarina. Para mim, gostaria muito de receber uma “Playstation” e três jogos e também um saco de berlindes. E já chega, porque há muitos meninos que queriam estas prendas e, se calhar, não vão poder receber nada.

A Catarina queria também uma PSP, um “Nintendo”, um diário e até um verniz cor-de-rosa! Ela é mesmo vaidosa, Pai Natal! Mas faz-lhe lá a vontade, está bem?

Ah, já nos esquecíamos! Precisamos também de uma gramática de Inglês, pode ser?

Pai Natal, queremos desejar-te um Bom Natal e pedimos-te ainda outra coisa: que, ao menos na noite de Natal, não haja ninguém sem uma bela Ceia!

Um grande abraço destes teus amiguinhos.


Autores: André – nº 3 e Catarina Silva – nº 7 – 6º D


Querido Pai Natal:

Como vais?
Hoje, enviamos-te esta carta para te fazer um pedido.
Somos a Ana Carolina e a Susana, da Turma 6º D do Agrupamento de Escolas de Vila Nova de Poiares.
Eu, Ana Carolina, queria umas botas a minha colega Susana queria uma bicicleta, neste Natal. Será que podes satisfazer estes nossos desejos?
Nós achamos que merecemos estas prendas, porque nos temos portado bem e, às vezes, até temos boas notas.
Mas, Pai Natal, temos também umas perguntas para te fazer e que nos deixam um pouco curiosas. Como consegues distribuir tantas prendas numa só noite? E como consegues passar naquelas chaminés mais estreitinhas?

Ficamos a aguardar as tuas respostas na noite de Natal, com um “Obrigada!” das duas.

Um grande beijinho!

P.S. Vamos deixar-te uns docinhos e um chocolate quentinho junto às nossas chaminés e esperamos que gostes! Feliz natal, Pai Natal!

Autoras: Ana Carolina – nº 1 e Susana – nº 20 – 6º D


No Natal...

No Natal, celebra-se o nascimento de Jesus. É uma época muito especial. Há crianças a cantar por todo o lado e as casas ficam belas e cheias de enfeites, luzes e cores e, por onde passamos, vemos sempre, também, uma Árvore muito bem enfeitada, com luzes por toda ela.
Na noite de Natal, as crianças ficam ansiosas por abrir as prendas e deixam um copo de leite e uns bolinhos, junto à chaminé, para agradecer ao Pai Natal. Assim, ele pode comer e aquecer o seu enorme coração!
Viva o Natal! Viva o Pai Natal! Viva o Menino Jesus! Feliz Natal!

Autores: Bruno – nº 6 e Helena – nº 11 – 6º D


Em casa, há uma grande alegria, ao fazer-se o Presépio e ao enfeitar a Árvore de Natal!
Na Ceia de Natal, come-se bacalhau com batatas e muitos doces saborosos!
O Pai Natal chega à meia-noite, com um saco cheio de prendas para entregar!
No dia 25 de Dezembro, comemora-se o Natal: nasceu Jesus!

Autoras: Ana Cristina – nº 2 e Eduarda nº 9 – 6º D


Mais Poemas de Natal...

Na época de Natal
Há crianças sorridentes,
Porque vem o Pai Natal
E deixa-lhes presentes!

No Natal, costuma nevar
E as crianças ficam contentes,
Pois gostam de brincar

Com amigos e presentes!

Autores: Leandro Lopes – nº 16 e Rogério Rodrigues – nº 19 – 6º D

O Natal está a chegar
A Árvore vamos decorar!
Tocam os sinos em Belém
Nasceu Jesus, para nosso bem!

Há sinos, bolas e estrelas
Vamos acender as velas!
E vem também o Pai Natal

Com as suas renas, a voar!
E chegam prendas bonitinhas,
Às nossas casas quentinhas!

Autoras: Filipa Fernandes – nº 10 e Joana Santos – nº 12 – 6º D

O Natal é tempo de felicidade
É quando se abrem os presentes
E as crianças e os adultos
Dão pulos de contentes!

Autoras: Andreia Duarte – nº 5 e Mariana Lopes – nº 18 – 6º D



No Natal, está sempre frio
E pomos a lareira a arder
E alguém oferece prendas
Para o coração aquecer!

É o Pai Natal, com as suas renas
Que passa aqui a voar!
E quando olhamos para o Céu
Vemos o seu trenó a brilhar!

Autores: Leandro Ferreira – nº 15 e Luís Almeida – nº 17 – 6º D


sexta-feira, 17 de dezembro de 2010

5 de Outubro - Implantação da República

quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

Conto de Natal

Sempre ouvimos dizer que, normalmente, os médicos são bons escritores… e basta ver, na nossa literatura, quantos casos há!
Ora reparem neste belo texto que este menino – hoje também ele médico – escreveu aos 11 anos, quando era aluno do 6º Ano. Para informação, dizemos também quem ele é: é o Dr. Fernando Correia, filho da nossa colega Celeste Correia, ex-professora da nossa escola.


Conto de Natal


     Era dia de Natal! Tudo estava alegre e em festa! Todos se atropelavam pelas ruas daquela pequena aldeia. Todos preparavam o Natal! Só João, encostado a um canto, não partilhava dessa alegria. João era um menino de 11 anos, alto, magro, dócil, bondoso e humilde, pobre, que fora abandonado por seus pais, em pequeno.
     O pouco que lhe davam não  chegava e, por isso, roubava de vez em quando, não por mal, mas para sobreviver. Às vezes lamentava-se de ter nascido, pois esta vida trazia-lhe muitos desgostos.
     Levantava-se cedo, pois a Natureza não o deixava dormir mais. João vivia ao pé de uma ribeira que passava no pinhal.
     Sua casa, um casebre, que tinha encontrado por acaso num dos seus passeios habituais, chegava para as suas exigências. A luz que possuía era proveniente de uma lareira que ele construira com pequenas pedras encaixadas de maneira rude mas eficaz, com uma chaminé pequenina. Ele vivia com um companheiro que o seguia em todas as suas aventuras e desventuras desde miúdo, um cão chamado Tintin.
     Porém, esta manhã, João levantou-se mais cedo. Palmilhou a cidade de lés a lés à procura de não sei de quê: talvez dos seus pais, que tinham ido embora, há muito, de qualquer coisa, qualquer pensamento, qualquer certeza...
     Hoje, as pessoas pareciam-lhe mais simpáticas, talvez por ser Consoada, todas lhe deram alguma coisa. Pôs tudo num saco que houvera encontrado ali perto, levou tudo para casa e voltou a saltitar, como sempre.
     Chegou o meio-dia e todas as simpáticas pessoas recolheram ao conforto de suas casas. João, ao ver-se sozinho, entristeceu, mas, a sua alma, subitamente, alegrou-se ao avistar um casal recém-casado que lhe pediu, muito delicadamente, que se juntasse a eles para almoçar num restaurante que servia bem e era modesto.
     À tarde, decidiu ir conhecer o longo e misterioso pinhal. Chamou o Tintin e lá foram eles. João ouviu e registou na sua pequena cabeça inúmeras cores e sons, fez também muitos amigos entre os quais um esquilo que nunca mais o largou. Matou a sede na água pura e límpida da ribeira. Voltou a casa, alegre, raro naquela criança.
     Jantou conforme a tradição pois tinha conhecido um casal de velhinhos a quem prestou uma companhia preciosa. Partilhou com eles os mimos que houvera recebido das gentes da sua aldeia e saiu.
     Mais tarde, João, com o esquilo ao ombro e o Tintin no seu encalço, regressava a casa. Passava nas diversas ruas e via famílias inteiras, alegres, reunidas, felizes. Parava de vez em quando a contemplá-las tentando confortar-se com a alegria dos outros...
     João, ouvindo lá longe as badaladas da meia-noite, encostou-se a um canto, já sem nenhuma esperança de encontrar seus pais, mas, ao mesmo tempo, pedindo a Deus Menino que o ajudasse. E Chorou, chorou, chorou até que, mal soou a última badalada, das suas lágrimas surgiram Renas, não Renas vulgares, mas sim,Renas  Mágicas que o levaram até seus pais que, arrependidos de o terem abandonado, o acolheram de braços abertos e lágrimas nos olhos.

A chuva

            Publicamos hoje mais um texto da nossa colega Maria Celeste Brigas Correia que, apesar de já não fazer parte do corpo docente da nossa escola, está sempre presente no nosso coração!

A chuva

         Eu era a personagem mais fria e incómoda de todas as que viviam naquela região. Todavia, o meu dia luminoso chegou. O Sol aqueceu as nuvens e eu libertei-me daquele cativeiro que me reduzia a uma massa gasosa…
De um escuro cinzento e carregado, passei a vestir-me dum branco opaco e luminoso que o meu amigo Sol me emprestou colocando-se atrás de mim. Fui tomando não só as cores, como também novas formas… Sim, todas as formas da tua imaginação rica e criativa. Fui Leão, Anjo, Coelho, Paisagem, Paraíso, Sonho, Aventura…
            Houve uma ocasião que o Vento me levou, o Sol aqueceu-me e, então, pude cair, primeiro gota a gota, para acariciar meigamente a Terra que começava a cansar-se de me esperar. À medida que penetrava na terra sentia que devia cair cada vez mais rápido e mais intenso para a fertilizar. Houve ocasiões em que tive de cair em rajadas para encher as fontes a fim de que elas, pensando em mim, continuassem a vida na Terra.
            Já ouviste falar em tempestades?!... Nem sempre me controlo e, fenómenos mais violentos vestem-me de granizo…
            A violência traz sempre lágrimas, fome, morte, miséria,.. Conheces a realidade da vida!.. Bem sabes que quero o BEM da NATUREZA !!!
            Já vês, sou a Chuva.
            Tudo corre bem quando ando de mãos dadas com o Sol. Moro nas nuvens, nos jardins, nas sementeiras… nas colheitas…
            Moro nos teus sonhos que te cobrem de nuvens e por baixo dos teus pés, alimentando a terra que pisas e onde vives.
            Sou a auréola da tua vida e de todo o “Viver”!

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Querida Mãe

Num tema de composição dado, sobre uma “participação” numa viagem aos Açores, não faltou, à Joana, nem criatividade nem experiência… Daí resultou este belo texto, em forma de carta.

                                                                   Açores, 30 de Outubro de 2010

Querida Mãe:

Olá! Tenho muitas saudades tuas e adorava que estivesses também aqui.
O barco em que viajo, na expedição do National Geographic-Portugal, aos Açores, para observar baleias e golfinhos, chama-se “Creoula” e tem setenta e sete metros de comprimento.
Este barco leva setenta e seis passageiros e os seus tripulantes são muito simpáticos.
Eu já aprendi algumas coisas (não muitas, ainda…) sobre biologia marinha e educação física e aprendi também a fazer nós de marinheiro nas cordas, a interpretar cartas e mapas e até meteorologia!
Nos cinco dias que já temos de navegação, avistámos algumas baleias e alguns golfinhos. Muitos dos passageiros enjoaram, mas eu não!
Eu adoro quando o barco anda de um lado para o outro a baloiçar, pois isso até me ajuda a adormecer melhor.
O barulho das gaivotas é lindíssimo e o cheiro do mar alivia-me a alma.
É mesmo maravilhoso andar de barco! Eu pensava que não era nada divertido, mas já me arrependi do que disse, pois, afinal, é divertidíssimo!
Eu conheci muitas pessoas, umas mais velhas e outras mais novas do que eu e, juntas, observámos,  também,  peixes de vários tamanhos e cores.
Houve um senhor que era pescador que nos contou muitas histórias da vida dele. Uma delas foi que tinha sido engolido por uma baleia mas, dentro dela, pulou, dançou, espinoteou e berrou tanto até que lá conseguiu que ela o libertasse! Esta história foi mesmo divertida!
Adeus! Volto a escrever para a semana, se já não estiver aí! Vou matar todas as  minhas saudades quando chegar a casa!
Um grande beijinho da Joana.
Autora: Joana Santos – Nº 12 – 6º D

Walking In The Air

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

Estafeta de Poemas

No projecto A LER+ decorreu a actividade de estafeta de poemas, durante os meses de Outubro a Dezembro e que uniu toda a comunidade escolar em torno da poesia e da leitura!

Assistente operacional D.  Glória Rebelo lê um poema à sua colega D. Fátima Guedes.

TOP 10 LEITORES - NOVEMBRO 2010

1. Dulce Travassos
2. Mariana José
3. Daniela Carvalho e José Guilherme Santos
4. Maria Cruz Vaz
5. Camila Rebelo
6. João Gabriel Marques e Laura Prado
7. Eduardo Patrício e João Rafael Henriques
8. João Grazina
9. Ana Beatriz Bento, Filipa Simões, Mafalda Zarça e Rodrigo Fernandes
10. Francisca Simões, Márcia Filipa Rosa e Maria João Correia

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Noel des enfants du Monde

quarta-feira, 1 de dezembro de 2010

Imagine (Library Advocacy Day)

Imagine (Library Advocacy Day) from Joyce Valenza on Vimeo.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

A Hora do Conto


A professora Fátima Coimbra encontra-se a desenvolver uma actividade muito interessante relacionada com o Projecto a Ler+: A Hora do Conto, destinada aos alunos das turmas do quinto ano e baseada nos contos das Mil e Uma Noites. Eis aqui uma foto sua numa dessas sessões.


Reencontro de amigos

Na sequência de um texto intitulado “A Caixinha de Música”, em que se fala de uma menina muito solitária e de um velho tocador de realejo que se torna seu amigo, um aluno da turma 5º B desenvolveu o seguinte texto que nos fala do seu reencontro, algum tempo mais tarde…


Quando Catarina voltou a ver o velho do realejo, nem conseguia acreditar nos seus próprios olhos! É que ela pensava que aquele velho que estava a ver não passava de uma miragem. Mas não! Era ele!!! Só que, agora, mais magro e mais pálido.

- Há tanto tempo que não te via! – exclamou o velho.

- E eu já estava a morrer de saudades tuas! – declarou Catarina, quase a chorar.

- Não chores, minha querida amiga, esta pequena aldeia já chora o suficiente! – acrescentou o velho.

- Concordo contigo. Mas é que já passaram dois anos desde a última vez que te vi e estou emocionada. – disse Catarina, enquanto limpava as lágrimas do seu rosto.

- Tenho uma surpresa para ti, Catarina! – disse o velho – e começou a tocar saxofone.

E aquela bela melodia que ele tocava acalmava qualquer pessoa!

Catarina apercebeu-se, então, de que aquele velho deixara de ser o velho do realejo e passara a ser o velho do saxofone.

E, enquanto Catarina pensava nisso, o velho desapareceu como que por magia, mas levando para sempre, toda a tristeza do mundo.

E ainda hoje se ouve aquela bela melodia do velho tocador de saxofone…

E esta história é dedicada a todos aqueles que ainda acreditam na magia dos sonhos!

Autor: David Ferreira – Nº 13 – 5º B

quarta-feira, 10 de novembro de 2010

Poemas Puzzle

     Terminamos hoje a publicação dos poemas-puzzle reconstruídos pelos alunos das diferentes turmas, no âmbito da Comemoração do Mês das Bibliotecas. Parabéns a todos pela inspiração!

 
 
PIEC

POEMA PARA LILI


Da Cruz Quebrada a Palmela…

No comboio descendente

Vinham todos à janela,

No comboio descendente

E os outros a dar-lhes trela –

No Comboio descendente

Uns calados para os outros

De Queluz à Cruz Quebrada…

Vinha tudo à gargalhada,

Uns por verem rir os outros

No comboio descendente

E os outros sem ser por nada –

E os outros nem sim nem não –

No comboio descendente

Uns dormindo outros com sono,

Mas que grande reinação!

No comboio descendente

De Palmela a Portimão…


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9º A

ESCADA SEM CORRIMÃO

Há quem chegue a deitar fora

O lastro do coração.

Vai a caminho do sol

Mas nunca passa do chão.

É uma escada em caracol

E que não tem corrimão.

Sobe-se numa corrida

Correm-se p`rigos em vão.

Os degraus, quanto mais altos,

Mais estragados estão.

Nem sustos nem sobressaltos

Servem sequer de lição.

Quem tem medo não a sobe.

Quem tem sonhos também não.

Adivinhaste: é a vida

A escada sem corrimão.

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9º B

Na minha juventude antes de ter saído

Da casa de meus pais disposto a viajar

E era só ouvir o sonhador falar


Chegava o mês de Maio era tudo florido

Eu conhecia já o rebentar do mar

Das páginas dos livros que já tinha lido


E tudo se passava numa outra vida

O rolo das manhãs punha-se a circular

E havia para as coisas sempre uma saída

Da vida como se ela houvesse acontecido


Só sei que tinha o poder duma criança

Entre as coisas e mim havia vizinhança

Quando foi isso? Eu próprio não sei dizer

E tudo era possível era só querer.

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9º C

Escada sem corrimão


É uma escada em caracol

E que não tem corrimão.

Vai a caminho do sol

Mas nunca passa do chão.


Os degraus, quanto mais altos,

Mais estragados estão.

Quem tem medo não a sobe.

Quem tem sonhos também não.


Há quem chegue a deitar fora

O lastro do coração.

Sobe-se numa corrida

A escada sem corrimão.


Correm-se p`rigos em vão.

Nem sustos nem sobressaltos

Servem sequer de lição.

Adivinhaste: é a vida

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9º D


Aqui, sobre estas águas cor de azeite,

Minha velha Aia! Conta-me essa história

Carlota, à noite, ia ver se eu dormia

E vinha, de manhã, trazer-me o leite.


Talvez … baixando, em breve, à Água fria,

Sem um beijo, sem uma Ave-Maria,

Sem uma flor, sem o menor enfeite!

Aqui, não tenho um único deleite!


Cismo em meu Lar, na paz que lá havia.

Ah pudesse eu voltar à minha infância!

Lar adorado, em fumos, a distância,


Ao pé da minha irmã, vendo-a bordar:

Que principiava, tenho-a na memória,

<>.Ah deixem-me chorar!

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9º S M


Era uma vez, lá na Judeia, um rei,

Só por ter o poder de quem é rei

O malvado

Ou não ter coração,

Sem mais nem menos,

Mandou matar quantos eram pequenos

Nas cidades e aldeias da Nação.

Porque um dia,

Por acaso ou milagre, aconteceu

Daquelas mãos de sangue um pequenito

Que, num burrinho pela areia fora,

Fugiu

Mas,

Que o vivo sol da vida acarinhou;

A gente olhava, reparava e via

Que naquela figura não havia

Olhos de quem gosta de crianças.

E na verdade, assim acontecia,

Feio bicho, de resto:

Um cara de burro sem cabresto

E duas grandes tranças.

E bastou

Esse palmo de sonho

Para encher este mundo de alegria;

Para crescer, ser Deus;

E meter no inferno o tal das tranças,

Só porque ele não gostava de crianças.

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10 A

TUDO O QUE FAÇO OU MEDITO


Querendo, quero o infinito.

Fazendo, nada é verdade.

Tudo o que faço ou medito

Fica sempre na metade.


Tudo o que faço ou medito

Que nojo de mim me fica

Ao olhar para o que faço!

Minha alma é lúcida e rica,

E sou um mar de sargaço -


Um mar onde bóiam lentos

Fragmentos de um mar de além…

Vontades ou pensamentos?

Não o sei e sei-o bem.

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11º A


Cobertos de folhagem, na verdura,

O teu braço ao redor do meu pescoço,

O teu fato sem ter um só destroço,

O meu braço apertando-te a cintura;


Num mimoso jardim, ó pomba mansa,

Sobre um banco de mármore assentados.

Na sombra dos arbustos, que abraçados,

Beijarão meigamente a tua trança.

Nós havemos de estar ambos unidos,

Sem gozos sensuais, sem más ideias,

Esquecendo para sempre as nossas ceias

E a loucura dos vinhos atrevidos.


Nós teremos então sobre os joelhos

Um livro que nos diga muitas cousas

Dos mistérios que estão para além das lousas,

Onde havemos de entrar antes de velhos.


 
Outras vezes buscando distracção,

Leremos bons romances galhofeiros,

Gozaremos assim dias inteiros,

Formando unicamente um coração.


Beatos ou pagãos, vida à paxá,

Nós leremos, aceita este meu voto,

O Flos-Sanctorum místico e devoto

E o laxo Cavalheiro de Flaublas…

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12º A

RECONHECIMENTO À LOUCURA


Já alguém sentiu a loucura

Vestir de repente o nosso corpo?


E tomar a forma dos objectos?

Sim.

E acender relâmpagos no pensamento?

Também.

E ás vezes parecer ser o fim?

Exactamente.

Como o cavalo do soneto de Ângelo de Lima’

Tal e qual.

E depois mostrar-nos o que há-de vir

Muito melhor do que está?

E dar-nos a cheirar uma cor

Que nos faz seguir viagem

E fazer dos abismos descidas de recreio

E covas de encher novidade?

E sentirmo-nos empurrados pelos rins

Na aula de descer abismos

Sem paragem

Nem resignação?

E de uns fazer gigantes

E de outros alienados?

E fazer frente ao impossível

Atrevidamente

E ganhar-lhe, e ganhar-lhe

A ponto do impossível ficar possível?

E quando tudo parece perfeito

Poder-se ir ainda mais além?

E isto de desencantar vidas

Aos que julgam que a vida é só uma?

E isto de haver sempre ainda mais uma maneira pra tudo?

Tu Só, loucura, és capaz de transformar

O mundo tantas vezes quantas sejam necessárias para tudo?

Tudo , excepto tu, é rotina peganhenta.

Só tu tens asas para dar

Só tu és capaz de fazer que tenham razão

Tantas razões que hão-de viver juntas.

A quem tas vier buscar



José de Almada Negreiros


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CP-D-TSJ

Bucólica


A vida é feita de nadas:

De searas onduladas

De sombras de uma figueira;

De grandes serras paradas

Pelo vento;

De ninhos que outrora havia

Nos beirais,

De casas de moradia

Caídas e com sinais

De poeira;

À espera de movimento;

De ver esta maravilha:

Meu pai erguer uma videira

Como uma mãe que faz uma trança à filha.

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CPTRB

URGENTEMENTE


 
É urgente o amor, é urgente

Permanecer.

É urgente inventar a alegria,

Multiplicar os beijos, as searas,

E manhãs claras.

É urgente o amor

Cai o silêncio nos ombros e a luz

Impura, até doer.

É urgente destruir certas palavras,

Ódio, solidão e crueldade, alguns lamentos,

Muitas espadas.

É urgente descobrir rosas e rios

É urgente um barco no mar.

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12º CPIG

FIM

Quando eu morrer batam em latas,

Rompam aos saltos e aos pinotes,

Façam estalar no ar chicotes,

Chamem palhaços e acrobatas!

 
Que o meu caixão vá sobre um burro

Ajaezado à andaluza…

A um morto nada se recusa,

Eu quero por força ir de burro.

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CPTC

O ECHO

Tão tarde. Adão não vem? Aonde iria Adão?!

Talvez que fosse á caça; quer fazer surprezas com alguma corça branca lá da floresta.

Era p”lo entardecer, e Eva já sentia cuidados por tantas demoras.

Foi chamar ao cimo dos rochedos, e uma voz de mulher tambem, tambem chamou

Adão.

- Outra que não Ella chamara também por Elle.

Teve medo: Mas julgando fantazia chamou de novo: Adão? E uma voz de mulher

tambem , tambem chamou Adão.

E elle a saudá-la ameaçou-lhe um beijo e ella fugiu-lhe.

Foi-se triste para a tenda.

Adão já tinha vindo e trouxera as settas todas, e a caça era nenhuma!

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COZINHA 2

BRINQUEDO

 
Foi um sonho que eu tive:

Era uma grande estrela de papel,

E um menino de bibe.

Presa pelo cordel à sua mão,

O menino tinha lançado a estrela

Com ar de quem semeia uma ilusão;

E estrela ia subindo, azul e amarela,

E o menino, ao vê-la assim, sorriu

Mas tão alto subiu

Que deixou de ser estrela de papel.

E cortou-lhe o cordel.

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Trabalho de Grupo:

Mário André Ferreira Carvalho

Samuel Nunes Silva

Soraia Marisa Araújo Lameiras

André Simões



A CENTOPEIA

A centopeia

em correrias

eternas

a lua cheia,

à luz

de uma candeia.

tem cem pernas

para cercar

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CPET

DE TARDE


Naquele pique-nique de burguesas,

Houve uma coisa simplesmente bela,

E que, sem ter história nem grandezas,

Em todo o caso dava uma aguarela.


Foi quando tu, descendo do burrico,

Foste colher, sem imposturas tolas,

A um granzoal azul de grão-de-bico

O ramalhete rubro das papoulas!


Pouco depois, em cima de uns penhascos,

Nós acampámos, inda o Sol se via;

E houve talhadas de melão, damascos,

E pão-de-ló molhado em malvasia.


Mas, todo púrpuro a sair da renda

Dos teus dois seios como duas rolas,

Era o supremo encanto da merenda

Um ramalhete rubro de papoulas.

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12º CPIG

FIM


Quando eu morrer batam em latas,

Rompam aos saltos e aos pinotes,

Façam estalar no ar chicotes,

Chamem palhaços e acrobatas!

 
Que o meu caixão vá sobre um burro

Ajaezado à andaluza…

A um morto nada se recusa,

Eu quero por força ir de burro.

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1º ciclo

3º F (Prof. Alzira)


É como a do caracol

De Inverno more com frio

Vinde lavar ao alegre

Ficou-me o cheiro na mão.


À beirinha do navio.

Fui lavar ao rio turvo

A vida da lavadeira

E de verão morre com sol.


A roupa do marinheiro

Meninas do rio triste

Que a água do nosso rio

E escorregou-me o sabão


 
Põe a roupa como neve.

É lavada no mar alto

Abracei-me com as rosas

não é lavada no rio

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Quilómetros de Leitura



A partir do dia 12 de Outubro e até final do ano lectivo, tem estado a decorrer a actividade designada como “Km de leitura”. Destina-se a “contabilizar” a leitura feita nas diferentes disciplinas, em “distâncias” de 10Km por cada 10 minutos de leitura. Participa e ajuda a contabilizar muitos quilómetros para a tua turma! E não te esqueças de que ler é muito, muito importante, para o enriquecimento e para o desenvolvimento dos teus conhecimentos e saberes.


quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Top 10 Leitores – Outubro 2010

1. Dulce Travassos

2. Mariana José

3. Daniela Carvalho

4. Maria Vaz

5. Ana Beatriz Bento

6. Laura Prado

7. Tatiana Rasteiro

8. João Paulo Grazina

9. Tiago Costa

10. José Guilherme Santos

Sou um menino bem Feliz

   Publicamos hoje um texto que nos foi enviado pela nossa Querida Colega Celeste Brigas que, apesar de já não fazer parte do quadro da nossa escola, está sempre no nosso coração pela Amizade que nos continua a dedicar.


   Sou um menino bem Feliz

   Assim dizia a minha inocência:

   Nasci no Planeta Azul, muito antes ainda que a poluição habitasse a Terra. Todas as madrugadas podia olhar à minha volta e ver o Sol aparecer para acariciar e afagar os cantos do meu planeta. Mal abria os olhos e a felicidade vinha acordar-me cantando no parapeito da janela do meu quarto. Vestia-se de passarinho de Aurora a minha felicidade. A sua vozinha meiga e suave formava coro com os saltinhos da água de um regato que passava, logo ali, em baixo. Eram alegres os seus trinados. Alegres e puros. A água era cristalina e os seixos que ela acariciava saltando, eram espelhos. A pureza da água que pulava tornava as pedras brilhantes e luminosas. Vivia numa canção de embalar sonhos! Quantas vezes, antes do Sol nascer, ali fiquei sentado a imaginar a vida, naquela água correndo, correndo para o mar! Nunca era a mesma água e eu, todos os dias crescia, crescia, crescia…

   Foi assim que um dia segui a corrente, de pedra em pedra saltando, de dia em dia vivendo, crescendo. Fiz o caminho do rio até ao mar olhando as margens e, olhar em frente, fui gritando

   Sou um menino Feliz!

   Sou um menino bem feliz!

   Os meus olhos desenhavam montanhas e a minha cabecinha vivia sonhos inimagináveis…À medida que eu ia passando vestia todas as coisas de felicidade e ternura. Assim cresci como a gota de água que caiu da nuvem e nasceu no monte e…foi oceano!

   Cheguei a pensar que, tal com a gotinha de água que foi regato, rio e oceano são património da humanidade também a minha felicidade terá de ser! E, não é que uma Estrelinha me enchia de cautelas segredando baixinho: “Cuidado menino, a felicidade viaja em barco de papel!”


   Na Escola disseram a um menino: Faz uma composição “Eu sou um menino Bem Feliz”

Poemas Puzzle

7º A - Pequeno Poema


Quando eu nasci,

Ficou tudo como estava.

Nem homens cortaram veias

Nem o Sol escureceu

Nem houve estrelas a mais…

Somente,

Esquecida das dores,

A minha Mãe sorriu e agradeceu.

Quando eu nasci,

Não houve nada de novo

Senão eu.

As nuvens não se espantaram,

Não enlouqueceu ninguém …

Para que o dia fosse enorme, bastava

Toda a ternura que olhava

Nos olhos da minha mãe.

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7º B - A VIDA


A vida é sopro suave,

Voa mais leve que a ave

A vida é sonho tão leve

Que se desfaz como a neve

A vida leva-a o vento,

De vale em vale impelida

A vida – pena caída

Da asa da ave ferida –

A vida dura num momento.

Mais leve que o pensamento,

A vida é nuvem que voa;

Uma após outra lançou,

A vida é ai que mal soa,

A vida o vento levou!

A vida é estrela cadente,

A vida é flor na corrente,

Onda que o vento e os mares,

E como o fumo se esvai:

Nuvem que o vento nos ares,

A vida é sombra que foge,

A vida é o dia de hoje,

A vida é folha que cai!

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7º C - BRINQUEDO


Foi um sonho que tive:

Era uma grande estrela de papel,

Um cordel

E um menino de bibe.

O menino tinha lançado a estrela

E a estrela ia subindo, azul e amarela,

Presa pelo cordel à sua mão.

Mas tão alto subiu

Que deixou de ser estrela de papel.

E o menino , ao vê-la assim, sorriu

Com ar de quem semeia uma ilusão;

E cortou-lhe o cordel

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7º D - O INVERNO


Velho, velho, velho

Chegou o Inverno.



Vem de sobretudo,

Vem de cachecol,

O chão onde passa

Parece um lençol.



Esqueceu as luvas

Perto do fogão:

Quando as procurou,

Roubara-as um cão.



Com medo do frio

Encosta-se a nós:

Dai-lhe café quente

Senão perde a voz.



Velho, velho, velho.

Chegou o Inverno.

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7º E - TARDE QUENTE


Havia, às vezes, deslizes

De insectos na água quieta

Que vinham beber, pousando

Nas águas em sono brando,

Dentre as margens, no silêncio mole,

Caíam,

Sobre folhas velhas

Discos breves de Sol.

Flutuando…

À beira do tanque, estava

Leve zumbir de abelhas

E reflexos felizes

De um voo de borboleta…

Caíam

E ficavam tremulando

Na tarde quente

Um bom silêncio dormente.

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8º A - Urgentemente


É urgente o amor, é urgente

Permanecer.

Caí o silêncio nos ombros e a luz

Impura, até doer.

É urgente o amor.

É urgente inventar alegria,

Multiplicar os beijos, as searas,

E manhãs claras.

É urgente destruir certas palavras,

Ódio, solidão e crueldade,

Alguns lamentos,

Muitas espadas.

É urgente descobrir rosas e rios

É urgente um barco no mar.

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8º B - PORQUE

Porque os outros se compram e se vendem

Para comprar o que não tem perdão.

Porque os outros vão à sombra dos abrigos

E tu vais de mãos dadas com os perigos.

Porque os outros usam a virtude

Porque os outros são hábeis mas tu não.

Porque os outros são os túmulos caiados

Onde germina calada a podridão.

E os gestos dão sempre dividendo

Porque os outros calculam mas tu não.

Porque os outros se mascaram mas tu não

Porque os outros se calam mas tu não.

Porque

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8º C - Amigo É…


Amigo é um sorriso

Amigo é o erro corrigido,

Amigo é uma grande tarefa,

Amigo é o contrário de inimigo!

Amigo vai ser, é já uma grande festa!

Amigo é solidão derrotada!

É a verdade partilhada, praticada.

Amigo (recordam-se vocês aí,

Escrupulosos detritos?)

Um trabalho sem fim,

Um coração pronto a pulsar

Não o erro perseguido, explorado.

Mal nos conhecemos

De boca a boca,

Um olhar bem limpo,

Um espaço útil, um tempo fértil,

Uma casa, mesmo modesta, que se oferece.

Na nossa mão!

Inaugurámos a palavra amigo!

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8º D - O POEMA É …


O poema é

- Como os deuses o dessem

Sílaba por sílaba

Porém a disciplina

O fazemos

O poema emerge

A liberdade

O acompanha

- Sílaba por sílaba –

Um poema não se programa

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Poemas PUZZLE

Damos hoje início à publicação dos “poemas-puzzle” recriados pelos alunos no âmbito da comemoração do mês das bibliotecas escolares.

Como se vê inspiração não faltou, porque alguns parecem ainda melhores do que os originais!

Parabéns!

 
 
5º A
 

A leitura é uma escada

Da secreta melodia

Feita à tua medida;

Que na boca de quem lê

Tem nome de Poesia.

Estes versos que ensaias

São os troncos em flor

O gosto que tens de ler

Cada palavra sonhada,

Cada palavra aprendida

Será parente chegada

Da alegria de aprender.


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5º B - A bailarina


Esta menina

Tão pequenina

Quer ser bailarina.

Mas depois esquece todas as danças

E diz que caiu do céu.

Põe no cabelo uma estrela e um véu

Mas fecha os olhos e sorri.

Não conhece nem mi nem fá

Mas inclina o corpo para cá e para lá.

Não conhece nem lá nem si

Mas sabe ficar na ponta do pé .

Não conhece nem dó nem ré

E também quer dormir como as outras crianças.

Roda , roda, roda com os bracinhos no ar

E não fica tonta nem sai do lugar.

Esta menina

Tão pequenina

Quer ser bailarina.


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5º C

A menina Leonor

Tem agora um namorado

Chamado computado.

O boneco e a boneca

Eram uma grande seca!

Deitou fora a bicicleta,

Cansa muito ser atleta.

A menina Leonor

Só quer o computador.

Não sai para qualquer lado,

Com os dedos no teclado.

Nem para comprar um gelado.

Já se esqueceu de falar,

Só sabe comunicar

Anda da mesa para a cama,

Só se veste de pijama,

Vê-se ao espelho de manhã

A olhar para o écran.

É fiel, inteligente

Não refila, nunca mente

E quando ela se fartar,

Pimba, basta desligar.


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5º D - O poema é


- Sílaba por sílaba –

Um poema não se programa

- Como se os deuses o dessem

Sílaba por sílaba

O poema emerge

Porém a disciplina

O acompanha

A liberdade

O fazemos


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6º A - A Bailarina



Esta menina

Tão pequenina

Quer ser bailarina.

Não conhece nem dó nem ré

Mas sabe ficar na ponta do pé .

Não conhece nem mi nem fá

Mas inclina o corpo para cá e para lá.

Esta menina

Tão pequenina

Quer ser bailarina.

Põe no cabelo uma estrela e um véu

E diz que caiu do céu.

Não conhece nem lá nem si

Mas fecha os olhos e sorri.

Mas depois esquece todas as danças

E também quer dormir como as outras crianças.

Roda , roda, roda com os bracinhos no ar

E não fica tonta nem sai do lugar.


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6º B - A gaivota do cais


Fui ao cais, vi uma gaivota

Toda branca, toda escura:

Alegria ou amargura ?

Quem há-de saber, quem há-de?

Triste gaivota tão branca,

Triste gaivota do mar:



Não sei se gemes, se cantas,

Lencinho negro traçado

Está de luto aliviado?

Quem há-de saber, quem há-de?



Não sei se cantas, se gemes,

Teu canto faz tanto frio!

Triste gaivota do rio:

Quem há-de saber, quem há-de ?



Ai quem me dera arrancar

Sem te doer, de mansinho,

As penas do teu lencinho!

Que choro é o teu cantar!

Quem soubera? Quem o sabe?


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6º C - “O Amor…


É assustador para os medrosos.

É difícil para os indecisos.

Avassalador para os apaixonados!

Mas, os vencedores no amor são os

Fortes.

Os que sabem o que querem e

Querem o que têm!

Sonhar um sonho a dois,

E nunca desistir da busca de ser feliz,

E para poucos!!”



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6º D - Trocas e Baldrocas


Pedrito passou na praça

Samuel sorveu a sopa

Laurindinha lava a louça

Guidinha não achou graça.



Timóteo tocou trompete

Luisinha leu as letras

Venceslau venceu na vida

Paulino comeu esparguete.



Diana doeu-lhe o dedo

Fernandinho foi aos figos

Henriqueta enriqueceu

Silvina guardou segredo.



Carlota foi ao calista

Violeta viu as vistas

Marcela migou as migas

Cristina levanta a crista.



Noémia não disse nada

Valdemar virou a vela

Albertino teve tino

E a Célia fez a salada.



Joana vai ao jardim

Baltazar é batoteiro

Amadeu deu em doidinho

Francisco fugiu por fim.