terça-feira, 18 de dezembro de 2012

+Textos de Natal


Os alunos do 6º A e do 6º D elaboraram diferentes textos de Natal. Desde cartas ao Pai Natal, poemas, frases e histórias, há um pouco de tudo.

Querido Pai Natal:
Como estás? Eu, bem.
Pai Natal, eu gostava de te pedir, como prendas, neste Natal, um Gelarti, um computador e o Monopólio Millionnaire. Será que me podias dar, também, o “Quem é Quem?”
Isto tudo, no caso de teres dinheiro, porque eu sei que, agora, estamos todos em crise.
Estou a ter uma ideia, Pai Natal: E se, juntos, fizéssemos o bolo-rei da crise? Assim podiamos vendê-lo e ganhar algum dinheiro para poderes, também, dar brinquedos às crianças que pouco ou nada têm.
Beijinhos da Beatriz
(Beatriz Reis – nº 1- 6º A)

Caro Pai Natal:
Como tem passado, nesse frio de rachar,  aí no Polo Norte? Espero que tudo lhe esteja a correr bem.
Pai Natal, este ano, como em todos os outros anos, vou continuar a escrever-lhe cartas, para o senhor saber como me tenho portado para, assim, resolver se vai ou não dar-me as prendas que eu vou pedir.
Eu não queria pedir muito, mas o que eu queria mesmo era... um Samsung Galaxy Gio.
Mas, Pai Natal, não nos podemos esquecer do Mundo! O Mundo está a precisar de menos crise e de mais Paz e Amor! Se puderes dar uma ajuda...
Espero que me possas entregar o que eu te pedi, apesar de saber que te pedem imensas coisas e, algumas, difíceis de entregar...
Feliz Natal, querido Pai Natal!
Beijinhos da Beatriz
(Beatriz Silva – nº 2 – 6º A)


Caro Pai Natal:
Olá! Como tens passado?
Caro Pai Natal, apesar da crise, eu, pelo Natal, gostava de receber um “Tablet”. Gostava também de ter um Feliz Natal, cheio de magia e de alegria, junto de toda a minha família.
Mas não me esqueço de todos aqueles que pouco ou nada têm e que precisam da tua ajuda, neste Natal e sempre. Por isso, peço-te que não te esqueças de ajudar quem precisa de casa, de comida e de roupa.
Um abraço, Pai Natal,
Daniel
P.S. Irei deixar-te umas goluseimas na chaminé!
(Daniel Lourenço – nº 3 – 6º A)

Querido Pai Natal:
Olá! Como tem passado?
Pai Natal, eu sei que estamos numa situação económica muito difícil mas, por isso, não devemos perder a esperança de que vamos ultrapassar tudo.
Apesar desta crise, eu gostava de lhe pedir algumas prendas. Pensei num tear de pulseiras porque, assim, podia fazer pulseiras de várias formas e cores, para mim e para as minhas amigas.
Queria também pedir muita felicidade, amor e paz para toda a gente, principalmente para quem mais precisa, no mundo!
Um grande beijinho da
Joana
(Joana Simões – nº 10 – 6º A)

Querido Pai Natal:
Como passou este ano? Bem? Espero que sim!
Pai Natal, eu queria pedir-lhe um jogo para a PlayStation, muita saúde e felicidades.
Também queria que os meus pais passassem, no Natal, um dos melhores dias da vida deles. Para isso, podia fazer com que todos pudéssemos ir visitar a sua fábrica dos presentes, conhecer os duendes e, claro,  o Pai Natal verdadeiro!
Um abraço do
João
P.S. Pai Natal, podia acabar com a crise?!
(João Pires – nº 11 – 6º A)

Querido Pai Natal:
Como vais? Eu, bem.
Pai Natal, eu gostaria de te pedir uns patins e dois “skates”. Mas, como estamos em crise, preferia ter os dois “skates” porque, assim, era um “skate” para mim e outro para a minha irmã.
Pai Natal e Menino Jesus, eu gostava de vos pedir uma coisa que me parece quase impossível: que a paz volte a reinar no mundo pois, agora, só há guerra. Também gostava que o Homem protegesse mais a floresta.
Pai Natal, uma quadra para ti:

Hoje é noite de Natal,
Há festa e alegria!
Vamos todos ver o programa
Onde haja mais magia!
Um beijinho da
Mónica
(Mónica Batista – nº 16 – 6º A)

Olá, Pai Natal!
Como tem passado?
Eu sei que estamos em crise mas, neste Natal, queria pedir-lhe, a si e ao Menino Jesus, um telemóvel.
Queria, também, passar um Feliz Natal, com o habitual bolo-rei, as rabanadas, as broinhas e, se for possível, com muitos outros presentes!
Aproveito esta carta para lhe desejar, também, um Feliz Natal e agradecer-lhe todos os presentes que me tem dado.
Queria também lembrar-lhe o problema da pobreza, das crianças que têm os pais desempregados e que não têm dinheiro para lhes comprar prendas e, então, pedia-lhe que lhes dê brinquedos, alimentos e abrigo, pois não têm nada.
Muito obrigada, Pai Natal!
Um beijinho da
Raquel
(Raquel Soares – nº 17 – 6º A)

Querido Pai Natal:
Olá! Está tudo bem?
Pai Natal, esta carta é para lhe mostrar que não me interesso só  pelas prendas de Natal; porém, também tenho umas coisitas para lhe pedir...
Pai Natal, eu interesso-me, por exemplo, pela Árvore de Natal, pelas luzes coloridas, pelos enfeites, pelo Presépio, mas o mais importante, nesta época, é mesmo a família, as tradições, a alegria, a paz, a felicidade, o amor, a fraternidade e a comida (de Portugal): sonhos, peru, bacalhau, rabanadas, bolo-rei, bolo-rainha e, especialmente a celebração do nascimento de Jesus.
A seguir, virá o que eu quero para o meu Natal: um Samsung Galaxy SIII, PS3, PSVITA, um computador novo e o mais que eu quero é a presença dos meus padrinhos!
Adeus, Pai Natal!
Um abraço do Ricardo
P.S. Sempre acreditarei em ti!
(Ricardo Augusto – nº 18 – 6º A)

(Carta de uma menina pobre ao Pai Natal)
Querido Pai Natal:
Como tem passado?
Pai Natal, eu portei-me bem este ano e tive boas notas. A minha sorte foi conseguir ir para a escola, porque a minha mãe não tinha quase dinheiro para isso, mas sempre valeu a pena.
Como eu estava a dizer, estou muito contente com o meu esforço na escola e, como mereço, eu queria apenas uma peça de roupa nova.
É que eu não sou como as outras crianças que têm muito dinheiro e que só querem brinquedos e não dão valor ao que têm!
Espero que venhas e me tragas a prenda pedida. Vou deixar bolachinhas, para ti,  perto da lareira.
Obrigada, Pai Natal!
Maria
(Beatriz Santos – nº 1 – 6º D)

Querido Pai Natal:
Estás de boa saúde?
Para este meu Natal, eu queria que me trouxesses um carro a gasolina ou a bateria. Mas não te podes esquecer dos outros meninos que passam fome e que não têm, também, nada para brincar.
Eu também queria que desses qualquer coisa ao meu irmão e que me ajudasses a ter boas notas, na escola!
Com nos meus cumprimentos,
Filipe
(Filipe Mendes – nº 6 – 6º D)

Caro Pai Natal:
Está bom?
Pai Natal, neste Natal, como eu gosto de estar entretido a brincar na rua, gostava de receber um avião  telecomandado e cheio  de luzes e com um balde de combate a incêndios.
Eu adorava e sempre pensei num brinquedo desses que levantam voo.
Quando entrares em minha casa, verás que está, ao pé da lareira, um prato com bolachas e um copo com leite. Espero que gostes.
Pai Natal, eu moro no Forcado, perto de Vila Nova de Poiares e espero que me deixes a prenda ao pé da minha lareira.
Obrigado por leres esta carta, pois escrevi-a especialmente para ti.
Espero que gostes, querido Pai Natal!
Um abraço do João
(João Eufrásio – nº 8 – 6º D)

Pai Natal:
Bom dia, Pai Natal! Como tem passado?
Eu gostava que o senhor me trouxesse, no Natal, um jogo para a Playstation. Este jogo chama-se Moto GP. Também gostava de ter um CD de música que se chama Caribe Mix 2012.
Mas se o senhor não me puder dar estes presentes, eu não me importo, porque há muitos meninos que nem comida têm para comer e o senhor devia levar algumas prendas para esses meninos, porque os pais deles não têm dinheiro para lhes comprar nada.
Pai Natal, o Natal é uma data muito feliz para mim, porque a família se reúne toda. Eu vou estar em minha casa, em Vila Chã, perto do Entroncamento e é aí que me deve deixar as prendas, se mas trouxer...
Bom Natal para si, Pai Natal!
Luís
(Luís Mateus – nº 12 - 6º D)

Querido Pai Natal:
Está bom? Como está o tempo aí pelo Polo Norte?
Pai Natal, eu queria, primeiro de tudo, paz no mundo, carinho, amizade e amor. Gostava de lhe pedir que ajudasse as pessoas que estão a passar fome, no que elas mais precisarem.
Sei que não é só no Natal que nos devemos lembrar dos outros e querer só presentes, porque há pessoas que não têm abrigo todo o ano e que morrem de frio e de fome. Pai Natal, ajuda essas pessoas, por favor!
Para mim, Pai Natal, eu queria um jogo para o Nintendo DSI mas, para o ter, eu prometo portar-me bem.
Eu vou estar em minha casa, no Natal, na Risca-Silva, em Vila Nova de Poiares,  ou em casa dos meus tios.
Muitos beijinhos e abraços desta tua amiga,
Maria
(Maria Vaz – nº 13 – 6º D)

Caro Pai Natal:
Está bom?
Sabe, eu ando desde o início deste mês de dezembro à espera que o dia de Natal chegue. O pensamento de não o conseguir ver a entregar as prendas, deixa-me nervoso.
Eu gostava de lhe pedir uma prenda muito especial: um computador novo, só para mim, porque a minha irmã partilha o dela comigo, mas como eu e ela guardamos lá as nossas coisas todas e ele já tem quatro anos, está cada vez mais lento!
Pai Natal, se o senhor me desse esse computador novo, eu agradecia-lhe muito!
Abraços para si e para toda a sua família do
Orlando
(Orlando Simões – nº 15 – 6º D)

Meu querido Pai Natal:
Olá, como vai?
Venho por este meio informá-lo de que, neste Natal, gostaria de receber uma Playstation 3, uma bicicleta e muito carinho dos meus pais.
Não se esqueça também de me mandar, se puder,  duzentos mil euros para eu dar a todas as famílias que estão carenciadas ou com deficiências.
As prendas, pode entregá-las em casa da minha avó, em Lisboa.
Com os meus melhores cumprimentos e um beijo do seu “neto”,
Pedro
(Pedro Henrique – nº 16 – 6º D)


Querido Pai Natal:
Está bom?
Neste Natal, eu gostava de receber uma televisão maior e CDs com músicas de kuduro. Mas não se esqueça dos meninos que gostavam de ter prendas e não podem tê-las.
Eu tenho muita pena desses meninos, mas peço-lhe que também não se esqueça de mim, porque eu acho que mereço receber alguma coisa.
Eu gosto muito do Natal, porque é quando se celebra o nascimento do Menino Jesus.
Beijinhos para si, Pai Natal
Rute
(Rute  Pascoal - nº 18 – 6º D)

O dia em que o trenó do Pai Natal capotou
Era uma vez, no dia 25 de dezembro de 1989, um Renault 19 TR que andava a fazer corridas com os seus amigos e familiares quando, de repente, encontrou o Pai Natal com o seu trenó capotado, no meio da estrada. E o Renault foi logo ajudá-lo.
Enquanto o Pai Natal estava a telefonar para a G.N.R., o Renault endireitou-lhe o trenó e o Pai Natal perguntou-lhe:
- Queres vir ajudar-me?
E o Renault disse:
- Sim, quero muito ir ajudá-lo. Estou sempre pronto para ajudar os mais necessitados.
E o Pai Natal respondeu:
- Então, vamos lá! Temos muitos presentes para entregar.
E o Renault disse, prontamente:
- Vamos a isso!
O Renault e o Pai Natal distribuiram as prendas todas pelos meninos e meninas de todo o mundo.
O Renault chegou a sua casa no dia 26 de dezembro e o seu dono, que era um professor universitário, perguntou-lhe o que é que ele tinha andado a fazer e o Renault disse
-lhe que tinha andado a ajudar o Pai Natal.
- Então, tu deste uma grande volta ao mundo?!
E o Renault exclamou:
- Sim! Dei uma grande volta ao mundo!
E o seu dono disse-lhe:
- Quem me dera ter ido contigo! Deve ser uma grande volta! E se eu tivesse ido contigo, ficava a conhecer o Pai Natal!
(Júlio Carvalho – nº 13 – 6º A)

O Milagre do Natal
Era uma vez, no Polo Norte. O gelo começou a derreter com o aquecimento global, no dia 21 de dezembro.
O Pai Natal começou a ficar preocupado, porque tinha tantas cartas e brinquedos para entregar às pessoas. Foi a correr para a fábrica e perguntou:
- O que se passa?
Um dos  duendes respondeu:
- A nossa fábrica dos presentes ficou sem eletricidade e, por isso, não funciona e não temos brinquedos!
O Pai Natal perguntou,, então, muito incomodado:
- Quando voltamos a ter energia?
E o duende exclamou:
- Em princípio, amanhã!
O Pai Natal respondeu, muito preocupado:
- E os brinquedos? Não vamos ter tempo para fazer os nossos brinquedos e vamos precisar de muita ajuda!
O duende sugeriu, então:
- Vamos convidar a turma do 6º A, da Escola de Vila Nova de Poiares, para nos ajudar, nesta tarefa.
E, assim,  o Pai Natal, com a ajuda do 6º A, conseguiu entregar os presentes na data certa.
(Leonardo Sousa – nº 14 - 6º A)

Dia de Natal

No dia de Natal,
Jesus irá nascer;
Neste dia especial,
O Deus-Menino eu vou ver!

Haverá presentes
Meias na chaminé, a enfeitar;
Na lareira haverá calor
E neve no chão, a brilhar!

Vou receber presentes,
Junto à árvore de Natal;
À noite, estarei contente,
Vendo Jesus no trono real.
(Fábia Costeira – nº 6 – 6º A)


Rap para o Pai Natal

Olá, Pai Natal
É a primeira vez que escrevo para ti;
Sou de Vila Nova de Poiares
E gostava de ser o Boss Ac.
Desculpa o atrevimento,
Mas tenho alguns pedidos;
Espero que não fiquem
Na prateleira, esquecidos!
Como nunca te pedi nada,
Peço tudo duma vez,
E fica a conversa despachada!
Talvez existam pedidos extravagantes
Mas põe lá juízo nestes governantes!
A crise tem que acabar
Ou acabamos nós com fome,
Tristes e a chorar;
E já agora para acabar,
Sem querer abusar,
Dá comida à África
E nem precisas embrulhar!
Não sei se tu existes
A Coca-cola é que te inventou;
Mas quando falei de ti
Toda a gente chorou!
A última coisa a pedir-te:
Retira do Presépio o Gaspar
Porque só faz lembrar
O político do azar!
Adeus, Pai Natal
Boa sorte com os presentes,
Espero que, assim,
Nos deixes todos contentes!
(Filipe Carvalho – nº 7 – 6º A)

Natal em festa,
Festa da Família,
Família reunida,
Reunida para festejar.
Festejar este dia
Dia tão divino
Divino e sagrado
Sagrado é Jesus.
Jesus, a grande luz
Luz que nos ilumina a vida
Vida feliz
Feliz Natal!
Natal é festa!
(Luísa Marques – nº 15 – 6º A)

Lá vem o Pai Natal
Com as renas a voar,
Toda a gente olha para ele
E o vem saudar.
Chegou o Natal
E a neve a brilhar
São tantas as prendas
Para alegrar!
(Samuel Martins – nº 19 – 6º A)

É Natal, é Natal
O peru já está feito;
Vamos para a mesa
E tenham bom proveito!
(Filipa – nº 5 – 6º D)

O Pai Natal foi passear
E um favor foi fazer:
Entregar prendas às crianças
Para as satisfazer!
(João Castanheira – nº 9 – 6º D)

O Pai Natal é bom
E todos gostam dele!
Tem um gorro vermelho
E renas grandes, grandes!
O Pai Natal tem barbas brancas
E entrega muitas prendas!
(João Tomás – nº 10 – 6º D)

Nesta noite de luz,
Espero que o Pai Natal
Me encha a minha meia
E ma ponha no estendal!
(Mariana José – nº 14 – 6º D)

Está a chegar o Natal
A Árvore começo a preparar,
Para, depois, nela,
Os enfeites pendurar!
No dia de Natal,
Mesmo à sua frente,
Vou pedir ao Pai Natal
Para deixar o meu presente!
(Rafael Ferreira – nº 17 – 6º D)

O Natal para mim…
É quando toda a família se reúne.
Falamos, brincamos e comemos as deliciosas iguarias e doces.
Depois, chegam as prendas, com muita alegria!
Viva o Natal!
(Daniela Carvalho – nº 3 – 6º D)

Ver sorrisos por todo o mundo
O Natal é uma época de emoção. É quando reunimos a família e nos apercebemos de quem é importante para nós. Quando oferecemos um presente a alguém, estamos a exprimir o carinho que sentimos por essa pessoa e quando somos nós a receber, sentimo-nos felizes por saber que alguém se lembrou de nós, também.
Mas o Natal não é só alegria, quando vemos que há pessoas que não têm nada para comer e nem um presente para receber.
Então, dá-nos vontade de ajudar, sem receber nada em troca  para, ao menos, vermos  um sorriso na cara de alguém, com dificuldades.
Depois, quando o Natal acaba, ficamos com as lembranças desse dia tão bonito e que tanta alegria nos trouxe!
(Daniela Marta – nº 4 – 6º D)

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Estafeta de narrativas VIII


Ora cá temos mais um livro cuja leitura se recomenda...

O livro que eu recomendo chama-se Molly Moon – O Incrível Livro do Hipnotismo e o seu autor é Giorgio Byng.
“Molly Moon era ainda bebé quando foi encontrada dentro de uma caixa de caramelos, à porta de um orfanato tristonho, dirigido por uma terrível mulher chamada Miss Adderstone que, quando se zanga com Molly, a obriga a limpar as casas de banho com a escova de dentes.
Molly não é muito popular no orfanato e o seu único amigo é Rocky. Como se não bastasse ainda existe o grupinho de Hazel que adora irritá-la.
Molly tem um grande sonho que é tornar-se uma super estrela da Broadway, em Nova Iorque.
Certo dia, Molly descobre, na Biblioteca Municipal, um livro sobre hipnotismo.Para poder estudar bem o livro, Molly inventa que está doente,  o que a impede de frequentar as aulas. Dia após dia, vai aprendendo mais sobre hipnotismo.
Quando volta novamente às aulas, recebe a notícia de que o seu amigo tinha sido adotado e se tinha ido embora com a sua nova família. Ao saber disto, Molly fica muito triste e a pensar se vai voltar a vê-lo.
Continuando a estudar o livro, Molly tem uma excelente ideia: tentar hipnotizar a cozinheira do orfanato para ela fazer deliciosas especialidades italianas e mudar a forma de agir de Miss Adderstone e de Hazel.”
Será que Molly consegue ir para Nova Iorque e tornar-se numa super estrela da Broadway?
Será que volta a ver o seu grande amigo? Será que consegue mudar as atitudes de Miss Adderstone e de Hazel?
Só saberão as respostas, lendo este fantástico livro!
Mas, cuidado! Correm o risco de serem hipnotizados por Molly Moon!
(Trabalho de Raquel Martins – nº 3 – 9º A)

quarta-feira, 12 de dezembro de 2012

Dramatização do texto "Sabes, Maria, o Pai Natal não existe"

A fantástica equipa da nossa escola, composta pelas professoras Dulce Carvalho (adaptação) e Ana Cruz (produção), pela assistente operacional Lurdes Santos (narração) e pelos alunos de ensino especial Tatiana (5ºB), Cristiana (5ºB), João Silva (8ºA), João Carlos (8ºA) e Ricardo André (CPRB) têm levado até aos alunos do pré-escolar e do primeiro ciclo dos centros de São Miguel, de Vila Nova de Poiares, da Arrifana e aos idosos do Lar da Nossa Senhora das Necessidades a dramatização da peça "Sabes, Maria, o Pai Natal não existe". Aqui ficam algumas imagens:





terça-feira, 11 de dezembro de 2012

Estafeta de narrativas VII


Não param de chegar as participações na Estafeta de Narrativas, o que nos deixa muito satisfeitos relativamente ao empenho dos alunos na iniciativa. Desta feita, ficamos com a escolha da Cíntia do 9ºB:

Diário, de Sebastião da Gama

Este livro não é apenas mais um conjunto de folhas impressas e reunidas, encadernadas de um modo bonito. Este livro é um transmissor de cultura e de sensibilidade. É educativo, quer no plano literário, quer para situações do dia a dia. É a experiência de uma pessoa cujo olhar desafiava a vida...
Sebastião Artur Cardoso da Gama nasceu a 10 de abril de 1924 e faleceu a 7 de fevereiro de 1952. Foi um poeta e professor português e este livro foi escrito enquanto estagiava a pedido do seu metodólogo (orientador de estágio). Sebastião da Gama foi vítima de tuberculose (motivo pelo qual faleceu tão cedo) e teria ido viver para a Serra da Arrábida, em Setúbal, propositadamente, para ter mais facilidade em respirar, visto que os ares da serra eram ricos em iodo, o que o ajudava...
Aconselho a leitura deste Diário a quem esteja disposto a aprender um pouco mais com a sua experiência e a sua sensibilidade.
(Cíntia Pinheiro, 9ºB)

Estafeta de narrativas VI


Desta vez, publicamos a opinião de um aluno da Turma 11º A, sobre um livro que muito lhe agradou e cuja leitura aconselha.

O livro que eu recomendo chama-se “Equador” e é da autoria de Miguel Sousa Tavares. Narra a história de Luís Bernardo Valença, um homem bem sucedido na vida,  que é encarregado pelo rei D. Carlos de embarcar rumo a São Tomé e Príncipe, com a missão de provar ao mundo que Portugal não exercia trabalho de escravo naquela colónia.
No decorrer desta história, Luís Bernardo verifica que, de facto, em algumas roças de cacau existia, na realidade, esse tipo de trabalho. Ao mesmo tempo, David, cônsul inglês vindo da Índia, tinha por missão verificar se existia escravatura naquelas ilhas e disso apresentar um relatório,  ao seu país.
A missão de Luís Bernardo como governador de São Tomé revela-se um fracasso, não convencendo o estrangeiro de que não existia escravatura nas ilhas. Para além disso, tem ainda um  caso de adultério com Ann, mulher de David e tudo isso se revela uma triste e ruinosa desilusão.
Esta história atinge o seu fim no contexto do Regicídio de 1908, com a receção de uma carta escrita por Luís Bernardo, antes de cometer suicídio. Nesta carta, enviada ao rei – que nunca viria a lê-la, por ironia do destino - relata o seu ignóbil fracasso.

(Mário Marques – nº 18 – 11ºA)


sexta-feira, 7 de dezembro de 2012

A velha


Numa atividade proposta na disciplina de Língua Portuguesa, à Turma 8º B, surgiu este belo texto que hoje publicamos. Parabéns à sua autora!

A Velha

Aquela mulher sempre fora estranha para nós, os mais novos. A mim, fascinava-me... Era como a marca que o passado quisera deixar,  antes de dar lugar ao presente. Uma velha. Ela era uma figura distante e parecia não pertencer ao nosso mundo, com outros costumes e jeitos.
Quando me lembro, parece que ainda consigo vê-la. Já não me recordo de lhe ver os cabelos ao vento, pois estes estavam sempre cobertos por um véu negro, cor que predominava na sua indumentária, pelo luto que fazia ao marido que já há muito falecera. No entanto, um pouco de cabelo não era escondido, e esse era branco, como imagino que seria todo o resto. No seu rosto, eram visíveis as rugas, prova dos anos que já levava de avanço aos mais novos. Os lábios e a boca raramente mostravam um sorriso e os olhos já não brilhavam como os de uma jovem sonhadora e a realidade de uma vida de trabalho estava impressa neles, nitidamennte. Eles apenas brilhavam quando as lágrimas os molhavam, antes de escorrerem pelo seu rosto triste quando, à noite e sozinha na cama, se lembrava de que não faltava muito tempo parar ir ter com o seu marido...
Oh! Como ela estava certa e, antes que qualquer pessoa da aldeia esperasse, o seu dia chegou. 
Agora que penso nisso, acho que só nesse dia nos apercebemos de que ela tinha estado sozinha durante muito tempo e que, assim, morrera. 
Mesmo assim, por muito estranha que ela me parecesse, nunca a esquecerei, ainda por cima quando agora, melhor do que nunca, a entendo, pois a descrição que dela fiz a mim se adequará...
(Trabalho de Célia Subtil – nº 9 – 8º B)

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Textos de Natal


O Natal aproxima-se a passos largos e nós começamos hoje a publicar textos relacionados com esta época festiva – sem dúvida a mais bela do ano!
A professora Fátima Coimbra deu-nos a conhecer este belo texto que, com todo o gosto, divulgamos neste Blog.

O Natal em que fiquei rica

 “Ser pobre e satisfeito é ser rico. E bastante rico.
William Shakespeare

Havia uma árvore naquele Natal. Não tão grande e frondosa como outras, mas estava pejada de enfeites e tesouros e resplandecia de luzes. Havia presentes, também. Alegremente embrulhados em papel vermelho ou verde, com etiquetas coloridas e fitas. Mas não tantos presentes como de costume. Eu já tinha reparado que a minha pilha de presentes era muito pequena. 
Nós não éramos pobres. Mas os tempos eram difíceis, os empregos escassos, o dinheiro à justa. A minha mãe e eu partilhávamos uma casa com a minha avó e com os meus tios. 
Naquele ano da Depressão, toda a gente espaçava refeições, levava sanduíches para o trabalho e ia a pé para poupar nos bilhetes de autocarro. Anos antes da Segunda Guerra Mundial, já vivíamos no dia-a-dia, como muitas outras famílias, o que então se iria ouvir como slogan: “Usa-o, aproveita-o ao máximo; faz com que funcione, ou passa sem ele.” 
Havia poucas escolhas. Compreendia pois porque era tão pequeno o meu monte de presentes. Compreendia, mas sentia, ainda assim, uma ponta de pesar à mistura com um complexo de culpa. Sabia que não poderia haver surpresas empolgantes naquelas poucas caixas vistosamente embrulhadas. E sabia que uma delas tinha um livro. A minha mãe arranjava sempre um livro para mim. Mas nada de vestidos novos, camisolas ou um roupão acolchoado e quentinho. Nenhum dos miminhos tão desejados na altura do Natal… 
Havia uma caixa com o meu nome da parte da minha avó. Guardei-a para o fim. Talvez fosse uma camisola nova, talvez um vestido — um vestido azul. A minha avó e eu gostávamos ambas de lindos vestidos e de todas as tonalidades de azul. Soltando os devidos “Ohs” e “Ahs” ao ver a aromática barra de sabonete feito de mel, as luvas vermelhas, o já esperado livro (um novo da Nancy Drew!), rapidamente cheguei àquele último embrulho. Dei por mim a sentir uma centelha do entusiasmo do Natal… Era uma caixa bastante grande. Com vergonha de mim mesma por ser tão gananciosa, por esperar receber um vestido ou uma camisola (mas esperando na mesma!), abri a caixa. 
Meias! Só meias! Soquetes, meias altas, até mesmo um par daquelas meias horrorosas de algodão branco que estavam sempre a escorregar e se enrodilhavam em volta dos joelhos. 
Esperando que ninguém tivesse dado conta do desapontamento, peguei num dos quatro pares e agradeci à minha avó, com um grande sorriso. Ela também sorria. Não com o seu sorriso educado e distraído de “Sim, querida,” mas com o seu sorriso feliz e radiante, de “Isto são coisas importantes para uma mulher!” Será que me esquecera de alguma coisa? 
Olhei de novo para a caixa no chão — nada, a não ser as meias. Só que agora eu conseguia ver que havia outro par por debaixo do que eu tinha pegado. Duas camadas de meias. E mais uma! Três camadas de meias! 
A sorrir de verdade, comecei a retirá-las da caixa. Meias cor-de-rosa, meias brancas, meias verdes, meias de todos os tons inimagináveis de azul. Toda a gente estava a olhar, rindo comigo, enquanto eu atirava as meias ao ar e as contava. Doze pares de meias! 
Levantei-me e dei um abraço tão apertado à minha avó que até nos doeu às duas. “Feliz Natal, menina Joan!” disse ela. “Agora, todos os dias, terás muitas escolhas a fazer. Estás rica, minha querida! ” E era verdade. Naquele Natal e durante todo o ano, todas as manhãs, eu escolhia do meu elegante armário da roupa interior qual o par de meias a usar. E sentia-me rica. E ainda sinto! 
Mais tarde, a minha mãe disse-me que a minha avó tinha andado a esconder aquelas meias durante quase um ano — poupando todas as moedinhas, comprando um par de cada vez. Um dia, tendo visto um lindo par de meias azuis com as beiras elásticas bordadas à mão, ela pedira mesmo ao compreensivo vendedor para deixar um sinal a reservá-las durante três semanas.
Dentro daquela caixa estava embrulhado um ano de amor. Foi um Natal que eu nunca esquecerei. A prenda da minha avó mostrou-me como as pequenas coisas podem ser importantes. E  como o amor nos faz a todos imensamente ricos.

Joan Cinelli
Jack Canfield & Mark Victor Hansen
Chicken Soup for the Soul – Christmas Cheer
Chicken Soup for the Soul Publishing, LLC, 2008
(Tradução e Adaptação)

quarta-feira, 5 de dezembro de 2012

Livro do mês de novembro

Sempre do teu lado, da autora portuguesa Maria Teresa Maia Gonzalez, foi o livro que, durante o passado mês de outubro, recolheu posição de destaque entre os leitores da nossa Biblioteca. A história de Guilherme e da sua muito especial relação com Félix, um amigo especial, tocou os alunos da nossa escola.

Estafeta de narrativas V


Mais uma opinião e um conselho de leitura de um livo que agradou...

O LIVRO QUE MAIS GOSTEI DE LER

Desde a minha infância que ler me agrada bastante pois, para mim, é uma forma de imaginar a história e de sonhar com os personagens.
Já foram imensos os livros que li nestes últimos seis anos mas, de entre todos eles, houve um que me chamou a atenção e que me fez ficar “colada” às suas páginas. Li-o quando tinha treze anos (no ano passado)! O título do livro é  “Lugar Tenebroso” e faz parte da coleção “Os Irmãos Baudelaire”, escrita por Lemony Snicket.
Este livro é um pouco sentimentalista, pois  fala de três irmãos - a Violet (14 anos), o Klaus (12 anos) e a pequena Sunny (com mais ou menos 2 anos) - que perderam os pais num terrível incêndio e passaram a ser crianças órfãs. 
Devido ao seguro de vida dos pais, as crianças ficaram com uma fortuna em dinheiro e bens, mas só teriam direito a ela quando a Violet atingisse a idade adulta.
Houve um amigo de família, bancário, que ficou responsável por encontrar uma nova família para as crianças, mas não estava a fazer um bom trabalho  porque, durante a história decorrente neste livro, podemos assistir à ida três crianças para uma pequena aldeia chamada Paltryille, para serem adotadas por uma família que trabalhava numa serração sem condições . Quando as pobres crianças chegaram à nova família, foram obrigadas a trabalhar como adultos e a comer apenas uma pastilha como refeição, mas isto não era o pior porque, para além de terem de trabalhar como animais, ainda tinham de defender a sua fortuna de um homem que andava há muito tempo para a roubar. E é depois de vários acidentes na serração que os irmãos passam a viver com a sua tia até que o bancário lhes encontrasse uma nova família!
Gostei deste livro, porque nos mostra que, por muitos problemas que tenhamos, existe sempre alguém que os tem maiores e piores do que os nossos! 
Recomendo a sua leitura, pois tem uma lição de vida, mas que  só é reconhecida se interpretarmos  com bastante atenção o seu conteúdo.
Aproveito para dizer que quem lê um livro por gosto e não por simples leitura, gosta de qualquer um e reconhece quando este é bom, mal o começa  a ler!
(Trabalho de Inês Santos Serra -  nº 13 -  9º C)    
     

terça-feira, 4 de dezembro de 2012

As melhores leitoras de novembro

A Beatriz (à direita na imagem) e a Ana Carolina (à esquerda na imagem) destacaram-se durante o passado mês de novembro na nossa Biblioteca, por terem sido as leitoras mais ativas do Agrupamento, liderando uma lista de dez entusiastas devoradores de livros. Os nossos parabéns a todos!

1- Beatriz Silva e Ana Carolina (5ºB)
3- Fernado Prata (5ºB)
4- Camila Rebelo (4ºG)
5- Cristiana Silva (5ºD)
6- Diogo Grazina (5ºD)
7- Inês Simões (9ºA)
8- Maria Vaz (6ºD)
9- Hugo Coimbra (6ºC)
10- Helder Carvalho (6ºC)

Estafeta de narrativas IV


Mais dois textos, mais dois livros, mais opiniões e  conselhos para a sua leitura...

O livro que eu aconselho para ser lido é “O Diário de Ana Frank”.
Este livro é o diário de uma rapariga judia que viveu no tempo dos nazis, em plena Segunda Guerra Mundial, escondida num anexo da empresa onde o seu pai trabalhava.
No seu diário ela coloca todas as suas frustrações e questões típicas de adolescentes e fala-nos muito de como era o seu dia a dia no anexo. Também nos dá a conhecer a vida na Holanda, país onde se escondia, e o decorrer dos acontecimentos durante a Segunda Guerra Mundial.
De todo o livro, escolhi um parágrafo que penso resumir perfeitamente aquilo que o diário significava para Ann: “Até agora tens verdadeiramente sido uma grande fonte de conforto para mim, assim como Kitty a quem escrevo agora regularmente. Esta forma de manter um diário é muito melhor e mal posso esperar pelos momentos em que te posso escrever. Oh, estou tão contente por te ter trazido!”
O “Diário de Anna Frank é, assim, um livro muito interessante e tocante pois, a partir da sua leitura, é possível perceber a vida difícil que Ann Frank levava e entender o seu sofrimento e o de muitos outros judeus.
(Célia Subtil – nº 9 – 8º B)


“Um dos livros de que mais gostei chama-se ”Viver é Mágico”. O Livro de Nita Domingos”. A sua autora é Tânia Domingos.
Com a sua leitura, aprendi que muitas vezes nos lamentamos por causas desnecessárias (perdemos o episódio de uma série que adoramos, os nossos pais não nos compram o telemóvel dos nossos sonhos, estamos doentes e não vamos passar a noite a casa de uma amiga...) e pensamos logo que somos as pessoas mais infelizes do mundo e que ninguém quer saber de nós, mas raramente nos lembramos das pessoas que estão piores do que nós, aquelas que não têm casa para viver e vivem ao relento, as que são cegas e não podem ver a beleza das flores e as  que são surdas e não ouvem os pássaros a cantar, felizes, nos seus ninhos.
De entre as passagens de que mais gostei destaco principalmente duas:  uma em que a autora se compara com o mar (no capítulo “Mar e eu” e outra em que diz “que o Homem faz tudo ao contrário,  contrói muros em vez de pontes”, no capítulo “Mundo ao contrário”.
Nesta obra aprendi, também, o significado de algumas palavras que desconhecia como, por exemplo “aniquilar” (destruir) e ortofonista (pessoa que ajuda na reeducação da linguagem escrita e oral.”
(Diana Assunção – nº 12 – 8º B)

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Estafeta de Narrativas III


Dando continuidade  à publicação de opiniões sobre diferentes livros lidos pelos alunos, apresentamos hoje o texto do Sérgio do 6ºC:
O livro que eu venho apresentar chama-se “O Traficante” e o seu autor é Robert Muchamore.  Este livro faz parte da coleção “Cherub”.

Nele se narra a história de uma terrorista que não deixa que estranhos entrem na sua casa, porque podem ser agentes disfarçados da polícia ou dos serviços secretos. Mas os seus filhos levam os colegas da escola lá para casa...

E o que a terrorista não sabe é que uma dessas crianças colocou escutas pela sua casa, copiou o conteúdo do disco rígido do computador e todos os contactos da sua agenda.

Esta criança trabalha para a Cherub.”

Quando li este livro, gostei logo dele, pois esta história revela mistério, curiosidade e outras coisas.

Gosto da maneira como a terrorista esconde e disfarça a sua identidade e como a criança (agente da Cherub) faz as sua operações secretas para esta organização.
- Mas o que é a Cherub? – perguntas tu. 
- A Cherub é uma agência secreta britânica que...

E para saberes mais mistérios e coisas que não imaginas que acontecem nesta história, procura saber onde encontrar este livro...
(Trabalho de Sérgio Marta – nº 23 – 6º C)

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Faz de conta...



A partir do poema “Faz de conta”, de Eugénio de Andrade, a Ana e a Beatriz do 5ºA fizeram as suas curiosas “recriações”.

- Faz de conta que sou abelha
- Eu serei a flor mais bela.

- Faz de conta que sou cardo.
- Eu serei o melhor queijo.

- Faz de conta que sou potro.
- Eu serei a tua palha.

- Faz de conta que sou choupo
- Eu serei as tuas folhas.
Ana Rita Fernandes – nº 2 – 5º B


- Faz de conta que sou abelha.
- Eu serei a flor mais bela.

- Faz de conta que sou cardo.
- Eu serei o teu quintal.

- Faz de conta que  sou potro.
- Eu serei a tua erva.

- Faz de conta que sou choupo.
- Eu serei a água para te regar.
Beatriz Silva – nº 4 – 5º B

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Estafeta de narrativas II


Continuamos hoje a publicar mais textos que divulgam livros do agrado dos alunos selecionados, para apresentarem os mesmos às diferentes turmas:

“O livro que vou apresentar chama-se O Rapaz que ouvia as Estrelas e o seu autor é Tim Bowler.
Este livro foi elogiado por diferentes jornais que diziam do mesmo:  “Um livro fantástico!” – Sunday Express;
“Um livro empolgante e absorvente.” – Sunday Times.
Uma das frases que caracteriza este livro é, segundo o Dr. Donald Hatch,  “O Universo é composto não de matéria mas de música.”
Este livro fala de Luke, um rapaz de catorze anos, órfão de pai, com o dom de ouvir a música do universo. Desde as árvores às pedras, ele consegue ouvir a sua música. O seu talento para tocar piano é tal e qual como o do seu pai, mas a morte deste deixa-o  muito abalado e isso quase o leva a percorrer os caminhos da marginalidade, chegando a juntar-se a más companhias.
Para conseguir sobreviver à imensa pressão que o líder do bando delinquente a que se juntou exerce sobre ele, Luke vê-se obrigado a assaltar a mansão de uma senhora rica, mas o que vem a descobrir no interior daquela casa misteriosa é algo profundamente aterrador e belo, algo que mudará para sempre a sua vida.”
O autor deste livro escreveu muitos outros romances infanto-juvenis premiados, entre eles “O Rapaz do Rio” que lhe valeu uma das distinções literárias mais prestigiadas  como a Carnegie Medal.
Espero que se interessem e leiam este belo livro!
(Trabalho de Hugo Coimbra – nº 12 – 6º C)


Um dos livros que eu li e de que mais gostei chama-se “O Mundo em que vivi”  e a sua autora é Ilse Losa.
Eu aconselho a leitura deste livro, porque ele retrata uma época histórica marcante – a da Segunda Guerra Mundial – e fala-nos da vida de uma judia chamada Rose Frankfurter que enfrenta corajosamente a vida, apesar das enormes dificuldades que tem de enfrentar. Esta história conta exatamente o crescimento de Rose até à crise da inflação, do desemprego e da chegada dos nazis ao poder, na Alemanha.
(Trabalho de Filipa  Fernandes – nº 9  - 8ºD)


O livro que eu li e de que gostei muito chama-se “O Príncipezinho”  e quem o escreveu foi  Antoine de Saint-Exupéry.
Gostei deste livro, porque é um livro que é muito belo, que nos faz pensar e que apela à responsabilidade e à dignidade humana, nas crianças e nos adultos.
A história deste livro faz sentido para quem a lê, porque retrata sentimentos humanos, como a amizade e o amor, lembrando-nos de  que a verdadeira felicidade se encontra nas coisas simples da vida.
No fundo, a moral desta história é “só se vê bem com o coração, o essencial é invisível aos olhos.”
Acho que todos devem ler este belo livro porque, assim,  ficarão, sem dúvida, mais ricos de conhecimento e sabedoria!
(Trabalho de Marta Simões – nº 10 – TSJ)

O livro que eu recomendo é uma obra-prima da fantasia épica. Chama-se “A Guerra dos Tronos”, Livro I das “Crónicas do Gelo e do Fogo” e é mais do que uma simples obra de fantasia, da autoria de George R. R. Martin. Dispensa todos os clichês de Tolkien, como elfos e “hobbits”, focando-se não no sobrenatural e no fantástico - embora esta seja uma parte integrante e importante da narrativa - mas sim nas pessoas, nas qualidades e defeitos bem características dos seres humanos, bastante reais.
Mais do que uma história de uma luta entre o Bem e o Mal, é uma história de jogos de poder e de intrigas, de traição e amargura.
Decorrendo no mundo fantástico, mas credível, sórdido e sombrio, “A Guerra dos Tronos” é, de facto, a maior aventura de fantasia épica desde que Bilbo encontrou o Anel.
(Trabalho de Luís Fernandes – nº 15 – 12º A)

terça-feira, 20 de novembro de 2012

O Roubo da Lua


Imagem: imagens-de-fundo.blogspot.com

Dando seguimento a uma atividade proposta na aula de Língua Portuguesa para  a redação de uma notícia sobre a “detenção de um homem que roubou a Lua”, surgiram alguns trabalhos interessantes que publicamos hoje.

“Foi detido, recentemente, um homem, conhecido pelo nome de Dr. Maquiavélico, pois há muito que se dedica ao roubo de planetas.
Desta vez, foi longe demais e resolveu roubar a Lua que levou para casa e pôs na sua janela, com a intenção de a vender, mais tarde.
Entrevistado pela SIC, disse que a Lua está cheia de diamantes e que, como o país está em crise e ele não tem emprego, esta era uma boa forma de ficar rico.
Apesar de ter tentado fugir, foi apanhado e condenado a dois anos de prisão.”
(Trabalho de Beatriz Silva – nº 2 – 6º A)

“Foi detido, no dia 6 de Novembro, um rapaz chamado Daniel Filipe. É acusado de ter roubado a Lua, tendo-lhe atado uma corda para a puxar. Depois pendurou-a na janela e, assim, foi descoberto. 
Quando foi preso, declarou que roubou a Lua para a dar de presente a uma colega sua chamada Raquel, porque era o dia do aniversário dela.
Mesmo assim, o juiz condenou-o a seis meses de prisão e teve de devolver a Lua, imediatamente.”
(Trabalho de Daniel Lourenço – nº 3 – 6º A)

“Um rapaz chamado Daniel, conhecido porque há muito tempo ameaçava roubar a Lua com a sua nave espacial, foi hoje preso, às onze horas e trinta, exatamente por ter roubado aquele planeta.
Nas suas declarações, afirmou que pensava que a Lua era um enorme queijo e, naquele dia, como não tinha queijo em casa e as lojas já estavam todas fechadas, aproveitou para realizar o seu desejo.
A queixa foi apresentada pelo primeiro-ministro que, da sua janela, assistiu ao roubo.
Como castigo, o rapaz vai ter de fabricar, durante dois anos, queijo suficiente para alimentar o país.”                                                                  
 (Trabalho de Daniel Alves – nº 4 – 6º A)

“Foi hoje detido um homem conhecido como o Papa-queijo. A sua detenção aconteceu por volta das onze horas da noite, hora a que foi apanhado a roubar a Lua, no alto da Montanha do Pico, nos Açores.
Para apanhar a Lua, este homem lançou uma corda gigante da sua casa, nessa montanha, e conseguiu puxá-la para a sua janela.
Mal apanhou a Lua, começou a devorá-la como se fosse queijo.
Algumas pessoas que viram aquilo, acusaram-no imediatamente e o homem foi condenado a dois anos de prisão e teve de devolver a Lua.”
(Trabalho de Filipe Carvalho – nº 7 – 6º A)

“Hoje foi preso um homem que roubou a Lua, com a ajuda de um helicóptero. Eram dez horas em Lisboa, quando algumas pessoas se aperceberam de que ele a estava a colocar na sua janela.
Quando o juiz o interrogou, ele disse que pensava que, se roubasse a Lua, a podia, depois, vender, para acabar com a crise em Portugal.
Mas, entretanto, o helicóptero desapareceu e agora pensa-se que mais alguém irá tentar roubar a Lua, outra vez.
Entretanto, o homem  vai ser julgado.”
(Trabalho de Júlia Almeida – nº 12 – 6º A)

“No dia dezoito de Março de 2011, um ladrão descalço, mas com uma enorme pegada, resolveu roubar a Lua.
Para a roubar, foi buscar o carro dos Bombeiros e, quando já estava muito escuro, pôs uma escada junto à casa mais alta da sua aldeia para lá chegar.
Quando foi interrogado, disse que estava inocente e que apenas tinha roubado a Lua para saber se ela realmente sabia a queijo, como tinha visto nos desenhos animados, quando era pequeno.
O juiz perdoou-lhe e ele saiu em liberdade.”
(Trabalho de Daniela Marta – nº 4 – 6º D)

“Um ladrão foi preso por dois crimes. Primeiro, porque roubou a Lua, no dia três de Março de 1974, à noite. Depois, porque assaltou uma fábrica de luvas para não deixar impressões digitais na Lua e, assim, ninguém saber que tinha sido ele quem a tinha roubado.
Ele disse que tinha roubado a Lua, porque tinha fome e pensava que ela era um queijo enorme.”
(Trabalho de Filipe Mendes – nº 5 – 6º D)

“Um homem vestido de preto foi detido no dia sete de Julho de 1937, à porta da casa da Dona Amélia Rodrigues, em Poiares.
O indivíduo foi detido quando tentava roubar a Lua para, depois, a comer.
Foi o papagaio da Dona Amélia que chamou a atenção da Polícia que andava a fazer a ronda por ali, quando começou a gritar: “Ladrão, ladrão!”
O homem ainda tentou fugir, mas foi levado imediatamente para a esquadra e, depois, para o tribunal onde foi condenado a prisão perpétua.”
(Trabalho de Francisco Querido – nº 7 – 6º D)

“Notícia de última hora: 
Foi, finalmente, detido o homem que há dias roubou a Lua, em Paris, na França. 
Foi uma detenção muito difícil, porque ele fugiu para cima de um telhado, partiu uma janela e foi daí que roubou a Lua.
Mas, hoje, por volta das duas da tarde, foi apanhado, porque uma telha partiu e ele acabou por cair na rua.
A esta hora, sabe-se que a Polícia já conseguiu voltar a colocar a Lua no sítio e o homem vai ser julgado por este crime.”
(Trabalho de João Eufrásio – nº 11- 6º D)

“Um homem foi preso, hoje, nos Estados Unidos da América, exatamente no dia de aniversário da sua filha, vinte e dois de maio.
O sonho da menina era levar a Lua para casa, para lhe iluminar o quarto e o pai resolveu fazer-lhe a vontade. Subiu até ao telhado da Casa Branca e puxou-a até a conseguir arrastar. Depois, colocou-lha na janela.
Este homem acabou por ser detido por ter feito um crime muito grave. Espera-se, agora, a decisão do juiz.”
(Trabalho de Mariana José – nº 14 – 6º D)

“Um homem de quarenta e quatro anos foi detido e encontra-se na prisão de Caxias por ter roubado a Lua, com a ajuda de um elevador gigante, às cinco da manhã do dia vinte e quatro de fevereiro de 2004. 
Na mesma prisão, encontra-se, também detido, um colega seu que foi cúmplice no roubo.
Ambos aguardam o julgamento para breve.”
(Trabalho de Pedro Henriques – nº 16 – 6º D)

“Em Portugal, acaba de ser detido um ladrão que foi apanhado em flagrante delito, durante uma rusga da polícia, no dia trinta de outubro passado.
Por volta das vinte e três horas desse dia, o ladrão entrou no túnel de ventilação que dá acesso à Lua, confessando que o seu objetivo era roubá-la. Como justificação, disse apenas que pretendia oferecê-la à sua namorada como prova de amor.
Mas a Polícia não se comoveu e apresentou-o ao juiz que o condenou a dois anos de prisão.”
(Trabalho de Rafael Ferreira – nº 17 – 6º D)

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Estafeta de narrativas


A Biblioteca Escolar tem estado a desenvolver a atividade “Estafeta de Narrativas” que se destina a fomentar e incrementar o gosto pela leitura. Tal atividade resume-se ao seguinte: em cada turma é selecionado/a  o/a aluno/a que tiver feito o melhor trabalho sobre um livro que tenha lido e sobre o qual irá falar, aos alunos de outra turma.
Começamos hoje a publicar alguns dos textos selecionados.

Beatriz e o Plátano
Olá! Eu sou um livro muito interessante. Chamo-me “Beatriz e o Plátano” e fui escrito por Ilse Losa e ilustrado por Lisa Couwenbergh.
A minha história fala de uma menina chamada Beatriz que vivia numa rua  chamada “Rua do Plátano” onde, mesmo ao lado da sua casa, havia um serviço de correios que ia ser remodelado e, por isso, as autoridades locais queriam cortar um belo plátano que aí havia.
Mas a Beatriz como era muito amiga do ambiente não queria por nada que aquela velha árvore fosse derrubada e fez tudo o que era possível para o evitar...  Será que conseguiu?
De seguida, vou ler-vos um excerto deste mesmo livro (página 15 a 19) para vos despertar a curiosidade para o lerem e, assim, ficarem a saber como acaba esta história de que apenas se conta aqui uma parte.
(...) Beatriz, quando soube da notícia ficou alarmada. Como era possível que alguém se atrevesse a deitar abaixo o plátano, o seu velho amigo, o mais lindo plátano em  toda a cidade e sempre tão apreciado que até servira para dar nome à rua onde crescera? E não faria tão boa figura em frente do novo edifício como a que tinha feito em frente do desaparecido? Não continuaria também a dar hospedagem aos pássaros e abrigo às pessoas nos dias de chuva ou de muito sol?
Que mais podia um edifício novo desejar do que ter como enfeite uma árvore daquelas, conhecedora de tudo o que, durante vários séculos, acontecera na Rua do Plátano? E talvez até soubesse falar, é bem possível, e então talvez pudesse contar ao edifício novo tudo aquilo a que asistira nos tempos passados.
Foi em tudo isto que Beatriz pensou. Falou aos pais e aos professores, mas ninguém lhe indicava uma solução para o caso. Todos diziam:
- Quem manda na cidade são as autoridades.
Finalmente, Beatriz resolveu escrever uma carta a essas autoridades que, no seu entender, estavam prestes a cometer uma falta irreparável pois, mesmo se um dia se viessem a arrepender de ter feito perder à cidade o plátano mais lindo que lá havia e se resolvessem plantar outro, quantos e quantos anos não levaria ele a fazer-se uma árvore que se visse!
Foi o que explicou na carta e, no fim, rematou:
- “As Senhoras Autoridades decerto vão achar que eu tenho razão e, por isso, desistirão de deitar abaixo o plátano da Rua do Plátano.
Hão de ver que ele vai fazer o mesmo vistão em frente do novo edifício dos correios que fazia em frente do velho.
Muitos cumprimentos da Beatriz
(Trabalho de Inês Rolo – nº 9 – 6º A)


O Barba Azul
Olá! O livro de que vos vou falar chama-se “O Barba Azul” e faz parte de uma coleção chamada ”Os Teus Contos Clássicos” da Editora RBA.
É um livro engraçado e muito misterioso. É a história de um homem que se chamava Barba Azul, exatamente por a cor da sua barba ser azul.
Este homem queria casar, mas toda a gente tinha medo dele, porque ele era realmente estranho. Até que um dia, foi visitar uma vizinha e pediu uma das filhas dela em casamento. A rapariga aceitou, porque ele era muito rico e, passado um tempo casaram.
E, um dia, o Barba Azul resolveu partir para uma das suas viagens misteriosas e entregou à esposa as chaves da sua misteriosa casa. Mas fez-lhe um aviso: ela não podia usar a chave que abria a porta ao fundo do corredor, a chave dourada!
A rapariga convidou, então, lá para casa, a sua irmã e algumas amigas e, quando as amigas se foram embora, ao anoitecer, ela ficou lá sozinha com a sua irmã. Mas só pensava naquela chave e, desobedecendo às ordens do marido, abriu a tal porta, pois a sua curiosidade foi mais forte do que a sua prudência…
De seguida vou ler-vos um excerto desta obra…
(…) ”Ficou horrorizada ao ver que, naquele quarto, pequeno e escuro, havia várias mulheres mortas!
Com o susto, a jovem deixou cair a chave de ouro, que se sujou de sangue. As mulheres que estavam naquele quarto eram as anteriores esposas do Barba Azul, e como tinham sido apunhaladas, o chão estava cheio de sangue. A jovem tentou limpar a mancha vermelha da chave de todas as maneiras possíveis, mas foi inútil. Por mais que a esfregasse e voltasse a esfregar, o sangue não desaparecia. E pensou que se o Barba Azul percebesse o que tinha acontecido, ela teria a mesma sorte das outras mulheres.
No dia seguinte, o Barba Azul regressou e a primeira coisa que fez foi pedir as chaves à sua esposa, que não se atreveu a dar-lhe a chave de ouro. Mas o Barba Azul percebeu que faltava ali a chave proibida…”
O que acham que se terá, então, passado?
Nada melhor do que lerem este misterioso livro para satisfazerem a vossa curiosidade.
 (Trabalho de: Pedro Henriques – nº 16 – 6º D)

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Resultados do concurso Cherub

Decorreu esta manhã na nossa biblioteca o concurso Cherub, realizado em torno da leitura prévia do livro República Popular” de Robert Muchamor, tendo os nossos participantes obtido a seguinte classificação:

1- Hugo Coimbra - 6ºC
2- Bruno Teixeira - 8ºB
3- Xavier Rodrigues - 9ºB
4- André Henriques - 8ºD
5- Daniela Barreira - 8ºB
6- Francisco Freire - 6ºC
7- Pedro Brandão - 6ºB
8- André Antunes - 6ºC
9- Rui Falcão - 6ºC
10- Sérgio Dias - 6ºC
11- Jorge Santos - 6ºB

O primeiro premiado receberá um livro,uma esferográfica, um vale desconto na compra de livros e ainda um certificado de participação. Os restantes participantes receberão igualmente prémios e um certificado de participação.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

A nossa Biblioteca tem um novo espaço!



A nossa biblioteca vai contar, a partir deste ano letivo, com um novo espaço, ganhando assim uma renovada capacidade para servir seus leitores. Aproveitando a candidatura feita para a requalificação da biblioteca, aproveitámos e aumentámos de tamanho, podendo agora oferecer um local apetrechado de novos equipamentos e com um fundo documental destinado aos alunos do ensino secundário.

Pretende-se que o novo local seja utilizado para leitura, para a realização de tarefas curriculares (em ambiente de aula ou de forma autónoma), podendo também ser aproveitado como espaço polivalente para outras atividades da biblioteca.

quarta-feira, 7 de novembro de 2012

Concurso Cherub

Em parceria com a Porto Editora, estamos a promover, à semelhança do que vem acontecendo em anos anteriores, o Concurso Cherub. Os alunos da nossa escola inscritos participarão num concurso que decorrerá a 13 de novembro pelas 10 horas e que terá como pano de fundo a leitura da obra “República Popular” de Robert Muchamore.

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Top de leitores do mês de outubro

Mensalmente publicamos no Cata-letras os alunos que mais se destacam no seu desmedido (mas saudável) apetite pela leitura. Aqui fica o top de outubro, liderado pelo Hugo Coimbra (na imagem), aluno que já se vai habituando a liderar as nossas tabelas. Os nosso parabéns a todos!

1- Hugo Coimbra
2- Beatriz Silva
3- Inês Garcia
4- Ana Bento
5- Ana Crisóstomo
6- Elisabete Santos
7- Mafalda Simões
8- Mariana Rosa
9- Gonçalo Soares
10- Daniela Páscoa

Livro do mês de outubro

Depois de, no passado ano letivo, ter sido eleito diversas vezes como o livro do mês, a "História de uma gaivota e do gato que a ensinou a voar" voltou a colher as preferências da maioria dos nossos leitores. Se ainda não leste, vem à biblioteca, requisita-o e descobre que mágicos enredos têm tornado este livro tão popular.

segunda-feira, 29 de outubro de 2012

Daniela do 6ºC está de parabéns!


Dando seguimento à atividade “Narrativas com alimentos” e, tendo como base um excerto do texto intitulado “O Dia em que a Barriga Rebentou”, da autoria de José Fanha, a aluna nº 6 da Turma 6º C, Daniela Páscoa, apresentou o melhor texto que lhe deu continuidade. Parabéns!

O Dia em que  a Barriga Rebentou
... Como sempre fruta. De todas, a que eu mais gosto é a maçã. E também a laranja com o seu sumo dourado. E os morangos vermelhinhos. E as uvas brancas ou pretas. E a banana que é fácil de descacar e não tem caroço. E o ananás que tem a casca dura e uma cabeleira despenteada feita de folhas verdes.
E a tangerina que tem nome de menina. E a manga que não é manga de nenhuma camisa nem casaco. E o quivi que é tão bonito quando se corta ao meio!
E a cereja que é tão boa para comer e fazer brincos...
(José Fanha)
... E a pera que é verde e madurinha. E a romã que é tão vermelhinha. E o diospiro que é tão docinho. E o abacaxi que é como uma coroa. E o pêssego que tem caroço e a nectarina que não tem pelo. E a ameixa que, às vezes, é amarga e o melão que é tão branquinho.
E a melancia que só tem sementes e a meloa que é tão pequenina. E o abacate que tem o caroço tão grande. E o abiu que é tão amarelo. E o açai que é tão redondinho. E a amarula que é tão pequenina.
E a amêndoa que é tão castanha. E a araça que é tão azul. E a avelã que é tão boa. E o babaçu que parece ter dois caroços. E o baru que tem pelo. E o cacau que tem cores vivas. E o cajá que parece um pimento. E o cambucá que é verde e amarelo. E a carambola que é uma estrela.
E o coco que é tão bom. E o figo que tem uma cor tão linda. E a goiaba que é verde e amarela. E a graviola que é tão verde e com picos. E a jaca que é tão grande. E o mamão que é tão giro.
E a manga que é amarela e grande. E a nêspera que é tão docinha. E o pequi que tem um caroço muito branco. E a pitanga que parece uma abóbora. E a seriguela que parece uma batata. E o umbu que é verde com pintinhas brancas. E, por último, a framboesa que é tão boa, única e bonitinha.
Nessa altura, começou a doer-me a barriga e num instante...bum! A minha barriga estourou.
E este foi o dia em que a barriga rebentou de tanto comer fruta!

Autora: Daniela Páscoa

quinta-feira, 25 de outubro de 2012

Dia da alimentação


Para comemorar o “Dia da Alimentação”, as diferentes turmas do 2º Ciclo elaboraram poemas bem divertidos chamados “Poemas com Vitaminas”:

5º A
Este poema eu vou cozinhar
Espero que fique saboroso;
Se a panela rebentar,
Vou ficar todo medroso.

Era uma vez uma costeleta
Que pôs espargos a assar
E, muito distraída,
Deixou-os a aboborar.

Um dia, a Julieta,
O leite bebeu.
Levou uma costeleta ao rei
Que logo a comeu!

Eu adoro cantar
Debaixo da água, a escaldar,
Enquanto a minha mãe
O bacalhau está a desfiar.

Vou fritar uma costeleta
E comê-la com salada;
Mas faz melhor à  saúde,
Se a puderes comer assada.

Tenho costeletas a fritar
E espargos a assar.
Distraído, não vou ficar,
Para o lei te não acabar.

O espinafre dá muita força
Tanto ao Poppey como a mim;
É uma planta discreta
E grandiosa, mesmo assim.


5ºB
Abacate, banana e diospiro
Juntei alho francês – que barato!
Levei tudo a refogar,
Mas acabou por se queimar!

Lindo serviço!
Já não pude bebericar...
O minúsculo molho ardente
Que lindo deveriua ficar!


5º C
Adubei os cogumelos
Reguei os pimentos,
Colhi os nabos,
Descongelei os bifes.

Preparei um refogado
Com os pimentos e o louro.

Levei a aquecer no fogão
Esqueci-me de alguns temperos...
Nada estava gostoso...
Que cozinheiro malvado!
No fim acabei furioso!


5º D
Sabe a ananás,
Cheira a salmonete.
Para adoçar a minha boca,
Toca a provar!
Fico feliz ao matar a fome
Como um homem pré-histórico!


6º A
A Primeira Guerra Alimentar

Era uma vez uma malagueta
Muito convencida e vistosa
Que se tornou muito amiga
De uma couve preguiçosa.

Odiavam a cereja
E só a queriam espremer,
Mas apareceu um rábano
Pronto para a defender.

Pensavam que ele era fraco
E bem o tentaram picar,
Mas ele não era gentil
E tocou logo a salgar!

E foi assim que começou
A primeira guerra alimentar.
Com couves a ser depenadas
E muitas cerejas pelo ar!

E vários anos levou
Para esta guerra arrefecer.
Até que chegou o 6º A
Para tudo aquilo comer!


6º B
Estou um pouco medroso
Pois tenho que fazer o almoço...

Vou fazer um cozido maravilhoso:
Batatas vou descascar
Com enchidos vou lardear.

Para ficar rebuscado
Tempero com alcachofra
E tem que ficar ensalsado.

Uma suave sobremesa para terminar:

Um melão bem fresquinho
E maracujá a decorar.


6º C
Fui  a um belo restaurante “ gourmet”
Experimentar e degustar.

À entrada um pêssego atrevido
Queria casar comigo!

Fiquei acanhada
E pedi uma torrada
Que vinha albardada.

Fiquei sem comer!
Acudiu-me um dócil feijão
Que me deu um pão
E um chá para beber.


6º D
História de Amor

Uma beterraba frustrada
Gostava de um feijão verde vaidoso,
Mas ele gostava era de uma tosta
Que o achava mentiroso.

O café inteligente
Gostava de se temperar
E a tosta apaixonou-se
E começou a abafar.

A tosta ficou mais alegre
E pôs o feijão verde a cozer;
O café foi ajudá-la
E a beterraba a sofrer...

Mas houve uma grande zanga
E o café pôs-se a panar...
E finalmente a beterraba
Pôde com o feijão verde casar!

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Chá com António Ramos Rosa

Decorreu esta terça-feira (23 de outubro) na nossa Biblioteca a primeira sessão da iniciativa "Chá com livros", onde António Ramos Rosa (na imagem, em baixo) foi o centro das atenções. As palavras do poeta ganharam vida com a preciosa colaboração da D. Lurdes (na imagem, em cima) e os sortudos que tiveram o privilégio de estar connosco foram os alunos do 5ºA.

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

Chá com poesia

A BE vai promover ao longo deste ano letivo algumas sessões com autores de língua portuguesa, iniciativa que levará diferentes turmas a tomar chá na nossa biblioteca, enquanto tomam contacto com algumas das mais belas palavras escritas em português. O primeiro autor que "virá tomar tomar chá connosco" será António Ramos Rosa, no dia 23 de outubro.

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Chá da lebre louca

Foi excelente o resultado da adaptação da obra Alice no País das Maravilhas, que decorreu no polivalente da nossa escola. Aqui ficam algumas fotografias: