terça-feira, 4 de dezembro de 2012

Estafeta de narrativas IV


Mais dois textos, mais dois livros, mais opiniões e  conselhos para a sua leitura...

O livro que eu aconselho para ser lido é “O Diário de Ana Frank”.
Este livro é o diário de uma rapariga judia que viveu no tempo dos nazis, em plena Segunda Guerra Mundial, escondida num anexo da empresa onde o seu pai trabalhava.
No seu diário ela coloca todas as suas frustrações e questões típicas de adolescentes e fala-nos muito de como era o seu dia a dia no anexo. Também nos dá a conhecer a vida na Holanda, país onde se escondia, e o decorrer dos acontecimentos durante a Segunda Guerra Mundial.
De todo o livro, escolhi um parágrafo que penso resumir perfeitamente aquilo que o diário significava para Ann: “Até agora tens verdadeiramente sido uma grande fonte de conforto para mim, assim como Kitty a quem escrevo agora regularmente. Esta forma de manter um diário é muito melhor e mal posso esperar pelos momentos em que te posso escrever. Oh, estou tão contente por te ter trazido!”
O “Diário de Anna Frank é, assim, um livro muito interessante e tocante pois, a partir da sua leitura, é possível perceber a vida difícil que Ann Frank levava e entender o seu sofrimento e o de muitos outros judeus.
(Célia Subtil – nº 9 – 8º B)


“Um dos livros de que mais gostei chama-se ”Viver é Mágico”. O Livro de Nita Domingos”. A sua autora é Tânia Domingos.
Com a sua leitura, aprendi que muitas vezes nos lamentamos por causas desnecessárias (perdemos o episódio de uma série que adoramos, os nossos pais não nos compram o telemóvel dos nossos sonhos, estamos doentes e não vamos passar a noite a casa de uma amiga...) e pensamos logo que somos as pessoas mais infelizes do mundo e que ninguém quer saber de nós, mas raramente nos lembramos das pessoas que estão piores do que nós, aquelas que não têm casa para viver e vivem ao relento, as que são cegas e não podem ver a beleza das flores e as  que são surdas e não ouvem os pássaros a cantar, felizes, nos seus ninhos.
De entre as passagens de que mais gostei destaco principalmente duas:  uma em que a autora se compara com o mar (no capítulo “Mar e eu” e outra em que diz “que o Homem faz tudo ao contrário,  contrói muros em vez de pontes”, no capítulo “Mundo ao contrário”.
Nesta obra aprendi, também, o significado de algumas palavras que desconhecia como, por exemplo “aniquilar” (destruir) e ortofonista (pessoa que ajuda na reeducação da linguagem escrita e oral.”
(Diana Assunção – nº 12 – 8º B)

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